Com nova polêmica, Câmara aprova refinanciamento de dívida | aRede
PUBLICIDADE

Com nova polêmica, Câmara aprova refinanciamento de dívida

Legislativo aprovou projeto de lei (PL) que prevê renegociação de dívida com a Copel durante os próximos 60 meses

Imagem ilustrativa da imagem Com nova polêmica, Câmara aprova refinanciamento de dívida
-

Afonso Verner

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Legislativo aprovou projeto de lei (PL) que prevê renegociação de dívida com a Copel durante os próximos 60 meses

A Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) aprovou em segunda discussão o projeto de lei (PL) 50/2017 que prevê a renegociação da dívida de R$ 8,8 milhões entre a Companhia Paranaense de Energia (COPEL) e a Prefeitura de Ponta Grossa. O débito foi gerado pelo não pagamento da conta de luz entre os meses de março de 2016 e janeiro de 2017 – o valor dos débitos é originalmente de R$ 5,7 milhões, mas com juros da renegociações o débito ficará em R$ 8,8 milhões.

Mesmo com vários protestos da oposição na Câmara e dissidências da base governista, o PL acabou aprovado e agora seguirá para sanção do prefeito Marcelo Rangel (PPS). Um dos vereadores que mas criticou a proposta foi George de Oliveira (PMN). O parlamentar chegou a dizer que os juros da renegociação eram abusivos. “A Prefeitura deveria pagar essa conta à vista e não parcelado com juros abusivos”, disparou.

Rudolf ‘Polaco’ (PPS) foi um dos poucos integrantes da base governista a se manifestar sobre o assunto, ao lado Daniel Milla (PV) e Felipe Passos (PSDB). Os parlamentares lembraram que a aprovação do projeto era necessária para fazer com que o oferecimento de serviços públicos e o próprio patrimônio do município não fossem prejudicados. “A aprovação do projeto se faz necessária nessas circunstâncias”, disse Rudolf também na tribuna.

Além da renegociação com a Copel, o Poder Executivo já enviou outro projeto de lei para à Câmara com o intuito de renegociar a dívida do município com a Caixa Econômica Federal (CEF) ocasionada pelo não pagamento do FGTS (Fundo de Garantia por tempo de serviço) dos servidores. “Outras negociações virão e eu realmente espero que os vereadores tenham outra postura”, lamentou George.

Responsabilidade

O vereador Geraldo Stocco (REDE) também criticou a renegociação. Na visão do parlamentar, a Prefeitura “deveria dar exemplo de conduta já que tem protestado os munícipes inadimplentes”. O parlamentar lembrou que as contas básicas deveriam ter sido mantidas pela administração para evitar processos de renegociação do tipo.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE