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Águia irá gerar mais de 800 vagas de emprego em PG

Projeto de lei para a doação de terreno à empresa será encaminhado para a Câmara de Ponta Grossa

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| Autor:

Fernando Rogala

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Será encaminhado à Câmara de Ponta Grossa o projeto de lei que prevê a doação de um terreno no Distrito Industrial Cyro Martins à empresa Águia Sistemas de Armazenagem. A cessão da área, de 160 mil m², possibilitará ao grupo avançar com o projeto da ‘Smart Sistemas Construtivos’, para a construção de uma indústria de materiais de construção civil a seco. O investimento inicial, que será consolidado nos próximos 24 meses é de R$ 15 milhões, e chegará a R$ 90 milhões dentro de oito anos, quando está prevista a conclusão da implantação da terceira e última fase. A assinatura da mensagem 7117, que irá em anexo ao projeto de lei ao legislativo, que autoriza o executivo a doar o terreno, ocorreu em uma reunião na tarde desta terça, na Prefeitura, que reuniu diretores da empresas e representantes do poder público municipal.

Paulo Carbonar, Secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, lembrou que a assinatura do protocolo de intenções ocorreu em dezembro de 2015, e que agora os empresários informaram que o projeto está sendo concretizado, e que já demandavam do terreno para iniciar as obras. Alvaro Scheffer, vice-presidente da Águia Sistemas, revelou que agora a empresa vai trabalhar com os trâmites legais de licenciamento e conclusão do projeto, além de iniciar a terraplanagem e fazer o acesso – a empresa ficará ao lado da fábrica da Crown, e a ideia é manter um mesmo patamar do relevo. Ele destacou o investimento como um marco, por ‘industrializar’ o processo da construção civil, de ações que são feitas nas obras. “No cenário que estamos passando, investir é um desafio. Mas se nós não acreditar no país que é nosso, quem vai acreditar? Acreditamos no país e na região e essa é nossa demonstração de fé”, destacou. 

As características e qualidades da cidade foram fundamentais para a consolidação do projeto, como explica Rogério Scheffer, diretor-presidente da Águia Sistemas. “É uma novidade a nível mundial; é revolucionário e tem o apelo da sustentabilidade. Um investimento que é possível graças a mão de obra da cidade, relacionada à qualidade das instituições de ensino. Isso viabiliza muita coisa”, destaca. Ele lembra que o projeto começou em 2011, desenvolvido em conjunto com professores e alunos do curso de Engenharia de Materiais da UEPG. Atualmente a capacidade de produção é de 50 placas de geopolímero (feitas com vidro reciclado que substitui o cimento) que saltará para mil placas diárias na nova unidade. 

Também participaram da reunião a vice-prefeita, Elizabeth Schmidt e o vereador José Florenal, que, como segundo secretário da mesa executiva do legislativo, representava o presidente, Sebastião Mainardes. Secretários municipais, diretores de secretarias, vereadores e outros representantes do município também acompanharam a cerimônia.

Prefeito exata a ‘ousadia’ da família ponta-grossense

O Prefeito Marcelo Rangel exaltou o fato de ser um grande investimento, de quase R$ 100 milhões, executado por uma família ponta-grossense, que nasceu na cidade e onde começaram a empreender. “Se estivéssemos recebendo industriais japoneses ou americanos, e anunciar que eles iriam investir R$ 90 milhões, já seria um dia histórico. Agora, poder dizer que uma família que representa o crescimento da cidade, fabricando produtos reconhecidos no Brasil e até no mundo, aplicando R$ 90 milhões na maior crise econômica e institucional do país, é ou não de se orgulhar? Temos que valorizar a cidade que moramos”, exalta Rangel. O Prefeito relatou, ainda, que Ponta Grossa vive um momento de ‘interdependência’, com o aeroporto em funcionamento, e o destaque em saúde e educação, além de exportar produtos.

Investimento tem apoio do BRDE

A primeira fase, que receberá um aporte de R$ 15 milhões, deverá ter as obras iniciadas em seis meses, com a conclusão prevista entre 18 e 24 meses (até dois anos), para a fabricação da linha de produtos de casas impermeabilizadas. O aporte contará com linhas de financiamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, o BRDE. O foco principal é o mercado nacional, mas parte da produção também será exportada. No total, serão geradas mais de 800 vagas de emprego, com, no mínimo, 230 diretas e 580 indiretas

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