Internautas pedem justiça após espancamento

Sandro Murilo Pedrozo foi brutalmente agredido na noite deste domingo (18) na região central de PG. Caso repercutiu e internautas pediram investigações rígidas

A agressão contra o massoterapeuta Sandro Murilo Pedrozo causou indignação nas redes sociais. Sandro foi espancado na madrugada deste domingo (18) na região central de Ponta Grossa – o crime aconteceu nas proximidades do campus central da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), na rua Alfredo Santana. Sandro está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Bom Jesus entre a vida e a morte.

O caso é investigado pela Polícia Civil, que ainda apura qual foi a causa do espancamento. Nas redes sociais, amigos e familiares de Sandro pedem orações e energias positivas ao massoterapeuta e acreditam que o crime tenha sido motivado por homofobia. “Essa alma de luz, foi mais uma vítima da homofobia, espancado por um covarde na rua, devido à sua orientação sexual”, alega uma amiga.

Um dos internautas ressaltou a crueldade envolvida no caso de agressão. “O mundo mostra cada vez mais crueldade. Vejo que o ser humano torna da ruindade tão grande que nao sabemos do que serão capazes. A situação em que o Sandro Murilo Pedrozo se encontra hoje é muito delicada com muitos cuidados!”, escreveu um dos amigos de Sandro nas redes sociais.

“Sandro Murilo Pedrozo está no hospital, possível vítima de agressões homofóbicas, para não dizer covardes. Força, paz e energia pela imediata recuperação desta pessoa, que só quer o bem de todo/as”, escreveu outro internauta.

Deputado quer investigações exemplares

O caso de Sandro também repercutiu no cenário político. O deputado federal Aliel Machado (REDE) usou as redes sociais para fazer um alerta sobre o tema. “Vivemos dias difíceis, com o aumento da violência e da intolerância sexual, religiosa e política. Este caso, que ocorreu em Ponta Grossa, já é grave e inaceitável sob qualquer aspecto, ainda mais se a motivação for homofóbica. Esperamos que a polícia consiga encontrar o responsável por essa barbárie e que a Justiça puna de forma exemplar. Não podemos aceitar que a sociedade seja agredida desta forma tão cruel”, afirmou Aliel.