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Sandro e Aliel criticam possíveis mudanças da reforma política

Deputados federais recriminaram propostas discutidas na Câmara, entre elas a criação de um fundo bilionário para financiar campanhas

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Da Redação

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Deputados federais recriminaram propostas discutidas na Câmara, entre elas a criação de um fundo bilionário para financiar campanhas

Os deputados federais Sandro Alex (PSD) e Aliel Machado (REDE0 fizeram duras críticas à reforma política em discussão em Brasília. Na visão dos parlamentares, a reforma tem sido utilizada como uma forma de ‘proteção’ por parte de políticos da ‘velha guarda’ que buscam se perpetuar no poder. Para a dupla, entre os problemas apontados na reforma a pior questão diz respeito a criação de um fundo bilionário para bancar as disputas eleitorais.

Sandro e Aliel são unânimes em afirmar que tanto o fundo bilionário proposto para financiar campanhas (R$ 3,6 bilhões) é “péssimo” para a sociedade. Na visão de Sandro, o fundo deve retirar dinheiro de áreas como saúde e educação. “Eles querem criar o fundo, mas não dizem de onde o recurso virá”, explicou o deputado. Já para Aliel, a verba pública bilionária também é prejudicial do ponto de vista democrático da disputa. “Com o Estado em crise, esse não seria o melhor caminho”, afirmou.

Ao falar sobre o debate a respeito da reforma, Sandro Alex foi enfático: “Esse debate mostra que nem tudo que já está ruim não pode piorar”, disparou o parlamentar. Presidente do PSD no Paraná, Sandro criticou pontos polêmicos da reforma política, como é o caso da candidatura simultânea (o mesmo candidato pode concorrer ao cargo de prefeito e vereador) e demonstrou desconfiança sobre as motivações das propostas.

Aliel Machado (REDE) lembrou que por enquanto o debate sobre as reformas e alguns termos devem sofrer alterações substanciais até chegarem ao plenário da Câmara. No entanto, o deputado da Rede Sustentabilidade também se mostrou crítico as motivações propostas até então. “O que a gente percebe é que, infelizmente, o que menos importa é resolver o problema do sistema político podre, com pouca transparência, mas sim resolver o problema de alguns caciques políticos”, contou Aliel.

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), também fez críticas à reforma política. “Cria uma sinalização equivocada na sociedade, mostra que a política não quer dar soluções concretas para o futuro, mas para hoje”, afirmou. “A reforma não parece a melhor, pelo que a gente vê na imprensa. Houve aprovação de temas polêmicos como permanentes, que deveriam ser transitórios, como o fundo eleitoral”, argumentou o democrata.

Machado defende constituinte exclusiva para reforma

Na visão de Aliel Machado (REDE), uma efetiva reforma política só pode ser executada de fato com uma constituinte exclusiva. “Acredito que uma reforma política verdadeira com uma constituinte exclusiva para isso, não é possível que o mesmo político que vote e discuta mudanças nas regras eleitorais esteja, dias depois, disputando cargo eletivo, precisamos de uma constituinte formada por pessoas sem filiações partidárias ou aspirações políticas”, explicou o deputado federal.

Distritão ainda é uma ‘incógnita’, diz Sandro

A ideia do chamado ‘distritão’ foi criticada por Sandro Alex (PSD) que classificou a proposta como uma “incógnita”. Na prática, com a mudança em vigor cada estado ou município se tornará um distrito eleitoral e os eleitos serão os mais votados – não seriam levados em conta, neste caso, os votos para o partido ou para a coligação. O atual sistema político praticado no Brasil para disputas de cargos como vereador, deputado estadual e federal leva em conta os votos na coligação e também o chamado quociente eleitoral. “Tenho minhas dúvidas se de fato isso será bom, a população compreende a disputa majoritária, mas nenhum pais democrático uso esse parâmetro para formar um congresso”, explicou Sandro.  

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