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Elizabeth e Marcus Freitas são sabatinados na CEI da Münchenfest

Vice-prefeita e procurador-geral prestaram depoimentos aos vereadores. Empresários não compareceram

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Afonso Verner

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A Comissão Especial de Investigação (CEI) que apura possíveis irregularidades na Münchenfest seguiu com os depoimentos nesta quinta-feira (30). Estavam agendados o depoimento dos empresários Iran Taques e Helder Jolson Barbosa Borges, mas ambos não compareceram. Já a vice-prefeita, Elizabeth Schmidt (PSB), que é presidente da Comissão Organizadora do evento prestou depoimento no final da tarde.

A CEI é composta pelos vereadores Ricardo Zampieri (SD), Sargento Guiarone (SD), Pastor Ezequiel (PRB), Celso Cieslak (PRTB) e George de Oliveira (PMN). Além dos empresários e da vice-prefeita, os vereadores já haviam ouvido o procurador geral do município, Marcus Vinícius Freitas, na última quarta-feira (29). “Aceitei o convite de esclarecer alguns pontos sobre o contrato, sempre reiterando que todas as ações do Município são realizadas dentro da legalidade”, avaliou Marcus.

Já na visão de Zampieri, presidente da CEI, os esclarecimentos prestados por Marcus foram satisfatórios, mas apontam, ao menos, para três pontos preocupantes no cumprimento do contrato firmado entre o município e a empresa responsável pela terceirização do evento. “O primeiro aspecto que nos preocupa foi a diminuição do período da festa que era de 10 dias e passou a ser de 6, isso também acarretou na diminuição dos dias em que o evento deveria ser aberto ao público”, afirmou Zampieri. O presidente da CEI faz referência ao domingo dedicado ao público infantil e aos dois dias voltados para o público da terceira idade – ambos com entrada gratuita. Sobre

A respeito do uso de efetivo da Guarda Municipal durante o evento, o procurador geral lembrou que a função da força de segurança é justamente proteger a população e o patrimônio público. “Seria uma irresponsabilidade não disponibilizar efetivo municipal para promover a segurança do público. A Guarda Municipal tem a função principal de proteger os bens, serviços e instalações, nos termos da lei. Ou seja, é uma função de extrema relevância”, defendeu o procurador.

Ausência

Sobre a ausência no depoimento, o empresário Iran Taques emitiu uma nota oficial via assessoria de imprensa informando apenas que “não poderia comparecer” a audiência agendada previamente. Já o empresário Helder Jolson Barbosa Borges não foi encontrado pela reportagem para comentar a ausência.

Comissão foi criada durante polêmica

A CEI para investigar o uso do dinheiro e espaços públicos durante a München foi criada em meio à uma polêmica nacional envolvendo o vereador Pastor Ezequiel (PRTB) e o artista Pabllo Vittar. Mesmo diante da situação, o presidente, Ricardo Zampieri (SD), e os outros membros prometeram um trabalho técnico de investigação – os principais pontos citados são o contrato firmado para terceirização da festa e os custos do município com a Guarda Municipal e os agentes de trânsito.

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