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Grupos políticos de PG articulam alianças para 2018

Janela partidária e convenções só acontecerão no próximo ano, mas grupos políticos buscam pavimentar apoios e alianças para a disputa

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Afonso Verner

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A eleição de 2018 pode estar distante, mas a articulação de grupos políticos para o pleito já começou em Ponta Grossa. Com vagas na Câmara Federal, Senado e com o comando do Governo do Estado em jogo, lideranças políticas da cidade discutem, articulam e avaliam possíveis estratégias para pavimentar o caminho até o pleito. As articulações para 2018 já levam em conta, inclusive, a sucessão no comando da Prefeitura de PG no longínquo ano de 2020.

De um lado está o grupo do prefeito Marcelo Rangel (PPS) e do deputado federal Sandro Alex (PSD). Rangel se consagrou como o segundo prefeito reeleito da história da cidade ao vencer o pleito de 2016 – a vantagem conquistada por Marcelo foi a maior em 20 anos. Já Sandro Alex (que deixou o PPS para se filiar ao PSD) deverá buscar o terceiro mandato na Câmara dos Deputados após conquistar destaque nacional atuando no Conselho de Ética.

Rangel nega, mas deve desembarcar do PPS para se filiar ao PSDB – a filiação já foi até mesmo confirmada pelo governador Beto Richa e Rangel sonha em participação na disputa pelo Governo do Estado. Já Sandro presidente o PSD no Paraná e busca articular o partido para o pleito do próximo ano – a legenda tem como principal expoente o ex-secretário de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Jr. que é o deputado estadual mais votado da história do Paraná.

O PPS tem ainda o nome do médico Jose Carlos Sahagoff Raad, o Dr. Zeca. Atualmente no comando da legenda, Zeca visa uma candidatura ao cargo de deputado estadual. Em todos os pleitos que disputou para o Legislativo Municipal, o médico foi o vereador mais votado com uma média de 6 mil votos em cada disputa. O PPS, por sua vez, busca viabilizar um candidato ou uma dobradinha para recuperar uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Do outro lado, figurando como bloco de oposição, está o grupo de Aliel Machado (REDE). Além dos dois vereadores eleitos pelo partido (Geraldo Stocco e Pietro Arnaud), atualmente Aliel conta com figuras como Julio Küller (ex-vereador, candidato a prefeito em 2016 e dono de um capital político relevante) e Paulo ‘Cenoura’ (ex-secretário de Meio Ambiente e ligado ao meio sindical). Aliel, inclusive, tem o nome cotado por várias legendas.

Dono da maior votação para deputado federal da história de Ponta Grossa e de uma trajetória política ligada aos movimentos estudantis e ao debate sobre o transporte público, Aliel buscará a reeleição para a Câmara Federal em 2018. Eleito presidente da Câmara de Vereadores já em 2014, Machado comandou a Casa de Leis em um mandato polêmico e para 2018 já foi cortejado por legendas como o PDT e PSB. Após formar uma ampla base de apoio das cidades da região, Machado deverá buscar a reeleição em 2018 de olho na disputa de 2020 pelo comando do Palácio da Ronda.

Pauliki deve migrar para o Podemos

Também figurando como oposição em nível municipal, o deputado estadual Marcio Pauliki (PDT) deve migrar para o Podemos (antigo PTN) no próximo ano – o partido é comandando no Paraná por Elizeu Chociai. Conhecido pela imagem de gestor de sucesso na iniciativa privada, Pauliki conquistou o primeiro cargo eletivo em 2014 ao ser eleito deputado estadual com 62.762 votos – no ano de 2012, Marcio já havia ganho destaque ao ‘embolar’ a disputa pelo Palácio da Ronda ficando em terceiro lugar no pleito.

Pauliki já anunciou que será candidato ao cargo de deputado federal em 2018, inclusive com direito a uma dobradinha com Osmar Dias (PDT), virtual candidato ao Governo do Estado. Muito próximo do ex-senador, Marcio deverá seguir o caminho trilhado por Dias que já flerta com várias legendas e deixar o PDT. Entre os possíveis destinos destaque para o Podemos que recebeu o senador e presidenciável Álvaro Dias (antes no PV). Caso opte pelo Podemos, Pauliki deve ser acompanhado do grupo político que comanda e que conta com dois vereadores (Dr. Magno e Jorge da Farmácia).

Grupo de Plauto pode contar com dobradinha

Político experiente e cumprindo o sétimo mandato como deputado estadual, Plauto Miró (DEM) deverá buscar a reeleição em 2018. Conhecido como peça fundamental nas disputas pelo comanda da Prefeitura, Plauto descarta a vontade de ser prefeito e em 2018 seu grupo político poderá contar com uma dobradinha: o vereador Sebastião Mainardes (também do DEM) e presidente da Câmara sonha com uma vaga na Câmara dos Deputados em Brasília.

Além de Mainardes, o grupo de Plauto também poderá ganhar um reforço considerável com a presença da vice-prefeita Elizabeth Schmidt (atualmente no PSB). Primeira mulher ao chegar ao cargo de vice-prefeita em PG ao lado de Rangel em 2014 e maior expoente do setor feminino na política princesina, Elizabeth tem um capital político relevante. Em 2014 conquistou mais de 11 mil votos ao ser candidata ao cargo de deputada federal.

Péricles terá que reestruturar o partido

Ex-prefeito de Ponta Grossa e deputado estadual cumprindo o terceiro mandato, Péricles de Mello (PT) terá que reestruturar o partido para o próximo o pleito. Após as denúncias de corrupção atingirem em cheio várias figuras centrais no Partido dos Trabalhadores, entre elas o ex-presidente Lulas, Péricles terá um desafio de reestruturar as bases da legenda – atualmente o PT não tem nenhum vereador na Câmara, por exemplo.

Próximo de Aliel, Péricles deverá compor junto do grupo do deputado uma frente de centro-esquerda para o próximo ano. A candidatura de Péricles é vista como fundamental para o projeto de reconstrução do PT em nível estadual – o ex-prefeito de Ponta Grossa nunca foi citado em casos de corrupção e por muito pouco não conseguiu se eleger prefeito da cidade em 2012.

Grupo da família Zampieri

Outro grupo político que se organiza é o da família Zampieri. Atualmente o filho mais novo, Ricardo Zampieri, ocupa o cargo de vereador pelo Solidariedade, mas o pai, Marcos Zampieri, e o irmão, Alisson, já ocuparam cargos no Legislativo Municipal. Em 2018, Ricardo figura como virtual candidato ao cargo de deputado estadual e a articulação também dependerá das intenções de Fernando e Felipe Franscischini, pai e filho, respectivamente deputado estadual e federal também do Solidariedade. 

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