Pietro repudia assédio sexual a jornalistas em Ponta Grossa | aRede
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Pietro repudia assédio sexual a jornalistas em Ponta Grossa

Professora Rose (PSB) e Geraldo Stocco (REDE) também assinaram a proposição; na tribuna, Pietro disse que se trataram de "fatos criminosos"

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Da Redação

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O vereador Pietro Arnaud (Rede) protocolou, na tarde desta quarta-feira (18), a Moção de Repúdio 143/2018, endereçada aos autores de atos de assédio sexual ocorridos em dois episódios recentes contra duas jornalistas de Ponta Grossa. O primeiro ocorreu no último dia 1º contra Bianca Machado, assessora de imprensa do Operário Ferroviário Esporte Clube, durante o jogo entre Operário e Iraty. O segundo foi no último dia 13 contra a repórter Vanessa Rumor, da RPC Ponta Grossa, durante transmissão ao vivo do evento "Sexta às Seis. no Parque Ambiental. A vereadora Professora Rose (PSB) e o vereador Geraldo Stocco (Rede) também assinaram a proposição.

O tema foi tratado por Pietro durante seu discurso na comunicação parlamentar da sessão ordinária desta quarta. O vereador citou trechos de dois relatos do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Paraná (Sindijor/PR). "É preciso lembrar que esses foram fatos criminosos e que precisam ser apurados o mais rápido possível. Não podemos mais aceitar esse tipo de acontecimento", disse Pietro. 

Providências

Conforme relato do Sindicato, publicado no site http://sindijorpr.org.br, no dia 1º, durante o jogo entre Operário e Iraty, válido pelo Campeonato Paranaense da Divisão de Acesso de 2018, a jornalista Bianca Machado, assessora de imprensa do Operário Ferroviário Esporte Clube, foi agredida e assediada verbalmente. "A jornalista estava coordenando uma coletiva de imprensa dentro do estádio Coronel Emílio Gomes [em Irati] – após o jogo contra o Iraty Sport Club [...] – quando se tornou alvo dos ataques. Ela relata que, mesmo durante a partida, já vinha sendo insultada, situação que se agravou quando o grupo de torcedores (homens e mulheres) passou a proferir agressões verbais, inclusive com conotação sexual, por pelo menos 20 minutos contra ela", informa o relato.

Assédio e desrespeito

O outro fato ocorreu no dia 13, durante transmissão de televisão, ao vivo. Segundo o perfil do Sindijor/PR no Facebook (https://www.facebook.com/sindijor.parana), o caso de assédio e desrespeito aconteceu enquanto a jornalista Vanessa Rumor, da RPC, realizava um link no festival de música "Sexta às Seis", promovido pela Fundação Municipal de Cultura (FMC), no Parque Ambiental.

Ao Sindijor/PR, Vanessa contou que a situação "foi extremamente constrangedora". "É um caso de duplo desrespeito: à profissional mulher e ao trabalho do jornalista", afirmou.

"Não podemos aceitar caladas e ficar impotentes diante de casos como este, de machismo e assédio. As jornalistas devem ser respeitadas tanto quanto os homens que atuam na profissão. Como alguém se acha no direito de interromper o trabalho de uma jornalista desta forma? Se fosse com um homem, faria o mesmo? Além de prejudicar o trabalho da profissional, isso se configura, sim, um caso grave de assédio", diz Aline Rios.

Campanha

Segundo o Sindijor/PR, a campanha "#DeixaElaTrabalhar" foi criada por jornalistas mulheres depois que a repórter Bruna Dealtry, do Esporte Interativo, foi assediada ao vivo durante uma transmissão de TV, no Rio de Janeiro, em março deste ano. "De lá pra cá, a campanha que repercutiu até fora do Brasil vem ganhando força e mobilizando mulheres que atuam na profissão em todo o País', informa o relato do Sindijor/PR no Facebook.

As informações são da assessoria. 

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