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CMT considera redução na tarifa inviável

Para Elmiro Bobek, mesmo com redução no diesel, revisão de planilha do transporte faria tarifa encarecer

Segundo CMT, tarifa atual já está abaixo do preço técnico sugerido pelos conselheiros
Segundo CMT, tarifa atual já está abaixo do preço técnico sugerido pelos conselheiros -

Stiven de Souza

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O presidente do Conselho Municipal de Transporte (CMT), Elmiro Bobek, disse que a redução de R$ 0,46 no preço do diesel é insuficiente para diminuir a tarifa do transporte coletivo de Ponta Grossa. Bobek confirmou que o valor atual não condiz com os custos do serviço e garantiu que uma nova revisão dos documentos elevaria o preço das passagens no município. 

“Hoje, se for mexer na planilha, vamos ter que aumentar a tarifa. Enquanto presidente do CMT, eu fiz uma simulação com este desconto no diesel. O resultado foi que a tarifa técnica cairia de R$ 3,99 para R$ 3,87, valor acima do que é praticado hoje”, explica Bobek. “Por isso, para evitar aumentos, não temos a intenção de revisar a planilha” diz.

Na última semana, logo que a baixa do diesel foi anunciada pelo presidente Michel Temer, a advogada Mabel Canto e o ex-diretor de Trânsito da Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes (AMTT), Neemias Martinkoski, protocolaram uma ação popular na 1ª Vara da Fazenda Pública de Ponta Grossa para exigir a revisão da tarifa. A Câmara Municipal pegou carona na iniciativa e vereadores cobraram medidas da Viação Campos Gerais (VCG) e AMTT. Fazem parte do movimento os vereadores Jorge da Farmácia (PDT), Geraldo Stocco (Rede), Ricardo Zampieri (PSL) e George Luiz de Oliveira (PMN). 

Segundo o presidente do CMT, apesar do movimento político, há fatores técnicos que inviabilizam uma queda no preço cobrado hoje, de R$ 3,80. O primeiro seria uma suposta defasagem na tarifa atual. O segundo, possíveis aumentos nos outros insumos que compõe a planilha de custos do transporte. “A tarifa que temos hoje foi elaborada com o preço do diesel do último ano. Ela é de R$ 3,99, mas por uma decisão política foi decretada em R$ 3,80. De lá para cá, houve reajustes no diesel, aumentos e depois a queda. Houve também a variação de preços de outros itens e tudo isso teria que ser revisado”, afirma. 

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