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Debate sobre redução da tarifa segue na Justiça

Audiências de conciliação não tiveram resultado efetivo e, com isso, discussão sobre possível diminuição segue no âmbito judicial

George de Oliveira é autor de uma das ações que tratam do assunto
George de Oliveira é autor de uma das ações que tratam do assunto -

Afonso Verner

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Duas semanas após o fim da greve dos caminhoneiros e transportadores e da diminuição do diesel em R$ 0,46 garantida pelo Governo Federal, o debate sobre a redução do valor da tarifa de ônibus em Ponta Grossa segue sendo na Justiça. Ao menos duas ações cobrando a diminuição da tarifa ingressaram na 1ª Vara da Fazenda Pública e ambas seguem sem acordo até o presente momento.

Uma das ações foi movida pelo vereador George de Oliveira (PMN) e teve a audiência de conciliação realizada nesta terça-feira (13) – após desentendimentos entre o parlamentar e os representantes da Viação Campos Gerais (VCG), a audiência acabou suspensa. De acordo com George, os representantes da VCG goram “desrespeitosos” ao tratar do tema – George levou o assunto à tribuna do Legislativo Municipal.

Por sua vez, a VCG informou, via assessoria de imprensa, que a “teve a maior boa vontade em esclarecer os fatos” e que o relato do vereador não procederia. “A manifestação da VCG será nos autos e estamos certos do entendimento da Justiça para com a documentação comprobatória apresentada pela concessionária”, informou a assessoria de imprensa da Viação.

Outra ação movida na Justiça tem como autores o ex-diretor da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT), Neemias Martinkoski, e pela advogada Mabel Canto. A ação também teve uma audiência de conciliação realizada com representantes da VCG, mas o encontro também acabou sem consenso. Com isso, a expectativa é que a magistrada responsável pelo julgamento se manifeste sobre a matéria nos próximos dias.

Valores da planilha

Na prática, as duas ações cobram a diminuição da tarifa do transporte coletivo diante da redução do preço do diesel. A estimativa do Conselho Municipal de Transporte (CMT) é que o gasto em diesel representa 21% do valor da passagem. Por sua vez, a VCG sustenta que a redução de R$ 0,46 no combustível fez com que o insumo voltasse ao valor praticado em janeiro de 2018.

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