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Nota contra Polícia no Campus gera revolta em PG

Chapa que administra o DCE reformula posicionamento sobre o caso; tema foi discutido na Câmara dos Vereadores

Tema foi debatido pela comunidade acadêmica e por vereadores nesta quarta-feira (24)
Tema foi debatido pela comunidade acadêmica e por vereadores nesta quarta-feira (24) -

João Vitor Rezende

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Chapa que administra o DCE reformula posicionamento sobre o caso; tema foi discutido na Câmara dos Vereadores

Após a nota emitida na última terça-feira (23) pela Chapa ‘Língua Solta’, que administra o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), contrária a instalação do módulo da Polícia Militar no Campus Uvaranas, a comunidade acadêmica e vereadores do município repercutiram o tema nesta quarta-feira (24).

“O DCE-UEPG gestão Língua Solta considera inadmissível a instalação do módulo da Polícia Militar no Campus de Uvaranas”, constava no comunicado direcionado aos alunos. Porém, o texto foi excluído e alterado por uma nova nota. Reformulando o posicionamento emitido anteriormente, a gestão afirma que certifica “a importância de um diálogo amplo e da participação mais frequente da comunidade estudantil nos eventos e reuniões abertas”.

Os estudantes que se manifestaram pelas redes sociais citam o histórico de violência principalmente nas áreas mais afastadas da Universidade, com relatos de assaltos, estupros, assédios e outros tipos de crimes. A maior parte destes comentários se mostravam contra a posição do órgão e a favor da implantação do módulo da PM no campus.

O deputado federal Aliel Machado (PSB) é um dos proponentes da instalação do módulo no local. O parlamento relata que as conversas sobre o tema foram iniciadas há mais de um ano, em conjunto com o vereador Geraldo Stocco (Rede) e Pietro Arnaud, que também compunha o legislativo municipal na época. A demanda surgiu partir de uma audiência pública no Campus e o processo se intensificou com a chegada da Cida e com a nova chapa da reitoria da UEPG que assumiu em setembro.

Aliel, que participou da sessão da Câmara nesta quarta-feira (24), destacou na tribuna que “não concordava com o posicionamento e que o DCE não representava a vontade geral dos estudantes”. Machado, que foi coordenador do DCE entre 2010 e 2011, esclarece a chegada do módulo e reforça contrariedade à nota do órgão estudantil: “É mais uma questão de ‘politicagem’ do que uma medida concreta. Eu participei do DCE, mas agora sou deputado, um gestor público. Essa é uma iniciativa para a comunidade. Não estamos colocando os policiais para comandarem a universidade, nós estamos apenas descentralizando um serviço importante para a população”, certifica.

Câmara repercute o tema

Durante a sessão, vereadores repudiaram o posicionamento do DCE. Entre eles, Florenal da Silva (Pode), que é da região. “Desde o nosso primeiro dia aqui na Câmara estamos buscando segurança para o bairro de Uvaranas e para a UEPG. Agora que houve interferência do deputado federal Aliel Machado, da governadora e de vereadores para conseguirmos o módulo, vem alguém se manifestar contrariamente. O cidadão de bem quer a polícia próxima”, disse. Outros representantes do legislativo municipal, como Dr. Magno (PDT), Eduardo Kalinoski (PSDB), Geraldo Stocco (Rede), Pastor Ezequiel Bueno (PRB) e Rudolf ‘Polaco’ Christensen (PPS) também comentaram o tema.

Reitoria emite nota sobre o caso

A reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa emitiu comunicado sobre o tema, reforçando que respeita a opinião expressa pelo órgão. Porém, esclarece que as decisões que envolvem a segurança do instituição são de atribuição do Conselho Administrativo. A reitoria reforça que defende a instalação do módulo para que haja um incremento na segurança dos estudantes e da comunidade acadêmica.

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