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Procura para instrução do uso de armas cresce em PG

Cursos são feitos em três módulos e podem custar até R$ 600; aulas são permitidas para maiores de 18 anos

Cerca de 50 pessoas participam de cursos semanalmente no clube de tiro
Cerca de 50 pessoas participam de cursos semanalmente no clube de tiro -

João Vitor Rezende

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Cursos são feitos em três módulos e podem custar até R$ 600; aulas são permitidas para maiores de 18 anos

O decreto que flexibiliza a posse de armas no território nacional ampliou a procura para instrução do uso de armas em Ponta Grossa. Assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) na última terça-feira (15), a medida regulamenta o registro, a posse e a comercialização de armas de fogo no Brasil. A confirmação tem gerado interesse até de grupos que não terão acesso a esta comercialização, formado por pessoas com menos de 25 anos de idade.

Esta uma das principais promessas de campanha do presidente da República. Em nota, a Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam) emitiu posicionamento favorável a medida e destacou que Bolsonaro “dentro das limitações do decreto, foi muito feliz nas medidas estabelecidas, cumprindo com o que foi prometido em sua campanha eleitoral”.

"As pessoas têm tido muitas dúvidas e estão perguntando muito, tentando saber mais sobre esse processo", conta o instrutor do Clube de Tiro Ponta Grossa, Vilmar Andrade. Os cursos no clube podem ser feitos por pessoas com mais de 18 anos e também para menores de idade, passível de autorização judicial e acompanhamento de responsáveis. No local, cerca de 50 pessoas por semana participam dos treinamento, tendo comprovar a frequência nas aulas, cumprindo determinação do Exército.

"A procura aumentou também para cursos. O curso é um requisito importante para ter pessoa, para ter um manejo seguro da arma", relata Vilmar. As orientações podem ser feitas em três módulos: combate, tiro esportivo e defesa, esta última com a maior procura. Os cursos tem custo em média de R$ 600 e tem atraído diversos públicos e faixas etárias: "Depois desse decreto, pessoas com menos de 25 anos, que é a idade mínima de compra para os civis, foram a maioria dos que passaram nos procurar. Mas, no geral, temos pessoas de várias faixas etárias e também muitas mulheres", revela o instrutor.

O decreto estabelece que pessoas com mais de 25 anos podem comprar até quatro armas de fogo para guardar em casa. Para efetuar a aquisição, os cidadãos deverão preencher uma série de requisitos, como passar por avaliação psicológica e não ter antecedentes criminais. Porém, o porte do armamento ainda não é autorizado aos civis.

Bolsonaro rebate críticas à medida

O presidente usou as redes sociais nesta quinta-feira (17) para rebater críticas sobre o assunto. “Muitas falácias sendo usadas a respeito da posse de armas. A pior delas conclui que a iniciativa não resolve o problema da segurança pública. Ignorando o principal propósito, que é “iniciar” o processo de assegurar o direito inviolável à legítima defesa”, escreveu. De acordo com Bolsonaro, medidas para segurança pública ainda serão tomadas e propostas.

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