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“UEPG impacta R$ 0,5 bi na economia local”, diz reitor

<b>Miguel Sanches Neto destaca importância da universidade para o desenvolvimento econômico regional e vê instituição como principal polo de captação de recursos do Estado.</b>

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Rodrigo de Souza

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Miguel Sanches Neto destaca importância da universidade para o desenvolvimento econômico regional e vê instituição como principal polo de captação de recursos do Estado.

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) impacta, anualmente, cerca de R$ 500 milhões na economia regional, de acordo com o reitor Miguel Sanches Neto. A firmação tem base em estudos realizados pela própria instituição, que apontam que para cada R$ 1 investidos pelo Estado na universidade, outros R$ 4 são desdobrados na economia local.

O reitor acredita que a UEPG é uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento dos Campos Gerais em termos de economia. “É um impacto direto, sem ela nos tornaríamos um município pequeno. Tire a UEPG de Ponta Grossa e vai acontecer um empobrecimento geral da comunidade”, afirma.

Sanches Neto explica que a instituição funciona como um grande polo de captação de recursos do Estado. “O tesouro estadual é composto pelos impostos pagos por todos os paranaenses, que são acumulados em Curitiba. A grande dificuldade é você trazer, em forma de benefício, esses recursos que estão na capital. E a UEPG é um importante polo para a captação deles. Voltam na forma de salários para os professores, bolsas para alunos, custeio do Hospital Universitário e investimentos para os Campos Gerais”, detalha. Esse fenômeno é nomeado pelo reitor como ‘regionalização dos recursos públicos’.

“Se tirarmos a UEPG daqui, esse dinheiro será gasto em outra região e nós empobrecemos. O governo reaplicaria aqueles impostos de outra maneira. Precisaria de um envolvimento político muito maior para que retornasse. Então o impacto na comunidade é muito grande. Os estudantes alugam, consomem e gastam no comércio da região, movimentando a economia”, conta. “Tirem a UEPG dos campos gerais, e Ponta Grossa perde a dimensão econômica e política que ela tem no Paraná”, destaca.

Além do impacto econômico, Sanches Neto ainda destaca outras duas frentes importantes. Uma delas é a do conhecimento. “Ele se manifesta desde o pequeno empresário, que teve seu filho que fez um curso aqui e que vai voltar para melhorar e gerar uma maior competitividade, ou do próprio agricultor, que o filho estuda aqui e pode trabalhar para produzir melhor na propriedade dele”, exemplifica. O outro é o da Indústria. “Precisamos avançar mais essa proximidade maior com o setor produtivo para criar oportunidades de desenvolvimento de produtos locais e que possam ser industrializados através de Ponta Grossa e região”, diz.

Impacto político também é destaque para reitor

Miguel Sanchez Neto ainda ressalta a importância que a UEPG traz para o cenário político paranaense. “Temos secretários, juízes, prefeitos, deputados, todos formados pela UEPG. Se você não tem a fundação em 1969, dificilmente esse pessoal teria estudado ou criado um vínculo com a região. Como a universidade é múltipla, você vai ter isso na Educação, no Direito, na Agricultura, na Industria, e Medicina. Cobrimos o mapa do desenvolvimento da região com representantes de todas as áreas”, afirma.

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