Prefeituráveis em PG poderão gastar até R$ 790 mil em 2020 | aRede
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Prefeituráveis em PG poderão gastar até R$ 790 mil em 2020

Caso a mudança aprovada pelo Senado seja sancionada por Jair Bolsonaro (PSL), a disputa por vagas.

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Afonso Verner

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Caso a mudança aprovada pelo Senado seja sancionada por Jair Bolsonaro (PSL), a disputa por vagas.

O Senado aprovou nesta semana um projeto de lei que trata do limite para os gastos nas campanhas eleitorais de 2020. Caso o texto aprovado na Câmara e no Senado seja mantido e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), Ponta Grossa deverá ter mais uma campanha milionária em 2020 - um levantamento do portal aRede e do Jornal da Manhã mostra que os valores gastos, por aqueles que se candidatarem a prefeito(a), por exemplo, poderão chegar a mais de R$ 790 mil.

O texto aprovado no Congresso prevê que o valor máximo gasto em campanha seja o mesmo do pleito de 2016, corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Neste caso, o maior valor gasto na disputa pelo comando do Palácio da Ronda em 2016, por exemplo, foi o da campanha de Marcelo Rangel (na época no PPS) e Elizabeth Schmidt (na época no PSB) com um custo final de R$ 701.334,96.

Desta forma, corrigindo o valor pelo IPCA do período, a disputa pelo Palácio da Ronda poderá ter gasto estimado em até R$ 790 mil no próximo ano. No pleito de 2016, o segundo maior gasto da campanha para a Prefeitura foi de Aliel Machado (na época na Rede Sustentabilidade) e que disputou o segundo turno com Marcelo Rangel - Aliel e seu vice, Elizeu Chociai (na época filiado ao Podemos) gastaram R$ 633.545,32.

Os outros candidatos pelo comando da Prefeitura tiveram gastos inferiores. Julio Kuller (na época no PMB) e Dirlei da Bioativa (na época no PSDC) investiram R$368.924,47. Por sua vez o candidato Leandro Soares e a vice, Adriane Lopes, gastaram R$ 2.550,26 (ambos eram filiados ao PPL). Já Sérgio Gadini e o vice, Felipe Soares (ambos do PSOL), tiveram um gasto de campanha de R$26.903,00.

Caso a lei seja sancionada e publicada em Diário Oficial, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgar a tabela de tetos por município e cargo antes do pleito, assim como ocorreu nas eleições de 2016. Nas cidades onde houver segundo turno na votação para prefeito, como é o caso de Ponta Grossa, o teto de gastos será de 40% daquilo que tiver sido permitido no primeiro turno.

O PL também define o autofinanciamento de parlamentares, que ficará limitado a 10% do teto estabelecido para o cargo ao qual o candidato concorre. Ou seja: cada candidato(a) a prefeito(a) poderá investir até R$ 79 mil na própria campanha.

Disputa pelas vagas na Câmara de Vereadores

O texto aprovado pelo Congresso também trata da disputa por vagas no Legislativo. Aplicando o mesmo critério, os postulantes às 19 vagas que estarão em jogo na Câmara Municipal de Ponta Grossa poderão gastar no máximo R$ 101 mil durante a campanha - o valor é a correção do gasto máximo na disputa de 2016 que atingiu a casa dos R$ 90 mil.

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