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PG já apresenta 12 nomes na disputa pela Prefeitura

A menos de um ano das eleições, cenário político começa a deixar os bastidores dos partidos e nomes ganham força na corrida eleitoral pelo cargo de prefeito.

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Rodrigo de Souza

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A menos de um ano das eleições, cenário político começa a deixar os bastidores dos partidos e nomes ganham força na corrida eleitoral pelo cargo de prefeito.

Com o primeiro turno das eleições municipais marcado para o dia 4 de outubro de 2020, as articulações políticas visando a Prefeitura de Ponta Grossa começam a ficar mais claras e deixam os bastidores dos partidos – com alguns nomes, inclusive, já praticamente anunciados para a disputa.

O ponto-chave das eleições do próximo ano é o fim do mandato de Marcelo Rangel (PSDB), que já acumula duas gestões no cargo máximo do Executivo municipal e precisa deixar a Prefeitura a partir do próximo ano. Ainda sem um representante definido – ou sem divulgar o nome escolhido, ao menos – o grupo de Rangel terá de enfrentar nomes conhecidos e novas lideranças no pleito de outubro de 2020.

O último levantamento Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), divulgado em julho de 2019, aponta que 235.383 eleitores estão aptos a participar da escolha de vereadores e do próximo prefeito. O número é um pouco menor que o registrado nas eleições de 2018, quando cerca de 237 mil pessoas poderiam votar. No entanto, a expectativa é que parte da população que está com irregularidades no título de eleitor – principalmente por conta da transição para o cadastramento biométrico – corrija a situação junto à Justiça Eleitoral.

Devido à intensa disputa entre partidos e um cenário municipal com grandes lideranças, espera-se que as eleições em Ponta Grossa sejam definidas somente no 2º turno, marcado para o dia 27 de outubro. O portal aRede e o Jornal da Manhã trazem uma lista com os nomes que despontam como pré-candidatos à prefeitura.

Marcio Pauliki (SD)

Desde que ficou no ‘quase’ nas eleições de 2018 para assumir uma vaga na Câmara Federal, o empresário e ex-deputado Marcio Pauliki (SD) já se colocou como pré-candidato a prefeito de Ponta Grossa – a oficialização, no entanto, deve acontecer durante um evento pré-agendado para o final de outubro. Nas redes sociais, a discussão a respeito de políticas públicas para a cidade já começou: Pauliki grava e publica vídeos quase que diários sobre os principais temas em discussão na Câmara e também na Prefeitura. No último pleito, em 2018, ele somou 25 mil votos somente na cidade.

Aliel Machado (PSB)

Outro nome praticamente confirmado é o do deputado federal Aliel Machado (PSB), principal nome de oposição ao prefeito Marcelo Rangel atualmente. Aliel já havia tentado a prefeitura de Ponta Grossa em 2016, quando acabou derrotado no 2º turno por uma diferença de cerca de 10% dos votos válidos. O deputado é atualmente o único representante de Ponta Grossa em Brasília, já que Sandro Alex (PSD), também eleito para uma vaga na Câmara, assumiu um cargo no governo de Ratinho Junior (PSD). Nas eleições de 2018, foram quase 26 mil votos conquistados somente em Ponta Grossa.

Daniel Milla (PV)

Quem também está com o nome praticamente certo na disputa é o atual presidente da Câmara de Ponta Grossa, Daniel Milla (PV). O vereador deve deixar o partido e integrar uma legenda de maior expressão municipal, ainda não definida oficialmente. Existe a expectativa, inclusive, de que Milla seja o nome escolhido por Rangel para a sucessão do trabalho na Prefeitura – o candidato do atual prefeito ainda é uma incógnita e outros nomes também são ventilados. Pesa a favor do vereador a boa relação que possui com lideranças políticas de vários partidos – articulação, inclusive, que o colocou na presidência da Câmara.

Elizabeth Schmidt

Outro suposto nome para dar sequência ao trabalho de Rangel é o da vice-prefeita Elizabeth Schmidt. A professora acumula experiência no Executivo e, inclusive, já assumiu a prefeitura por algumas oportunidades – em viagens ou períodos de férias de Marcelo Rangel, por exemplo. O líder do Executivo afirmou recentemente que a vice seria a sua “sucessora natural”, apesar de também ter citado outros nomes para dar sequência ao trabalho. Elizabeth está sem partido desde o ano passado, quando anunciou a saída do PSB.

Celso Sant’Anna

Quem também é ventilado como sucessor de Rangel é o atual secretário municipal de Planejamento e Infraestrutura, Celso Sant’Anna. O próprio prefeito já citou, no seu programa diário na Rádio Mundi, que ele pode ser um bom nome para as eleições. Responsável pelos grandes anúncios de pavimentação e estrutura nos bairros, Sant’Anna é o braço-direito do prefeito e aparece ao lado dele na maioria dos eventos de gabinete.

Felipe Passos (PSDB)

Assim que conquistou, somente em Ponta Grossa, 25 mil votos na eleição de 2018 (quando não conseguiu uma cadeira na Câmara Federal), Felipe Passos viu aumentar a possibilidade de disputar uma vaga no Executivo do próximo ano. Com propostas populistas na Câmara – como a redução do número de vereadores e dos salários dos representantes do Legislativo – Passos conta com uma aceitação muito grande na cidade. O vereador pode deixar o PSDB caso queira se lançar como candidato.

Álvaro Góes

A boa campanha do Operário Ferroviário em nível nacional fez com o que o nome do presidente do grupo gestor do clube, Álvaro Góes, chamasse a atenção de grupos políticos. Antes se negando a lançar o próprio nome à prefeitura, Góes se mostra mais interessado em participar das eleições. Apesar de não ter nada oficializado, o nome-forte do Operário tem uma ligação mais próxima com o grupo político que administra o diretório local do Podemos e do PSC, encabeçado pelo ex-prefeito e apresentador Jocelito Canto.

Douglas Taques Fonseca

Mesmo sem ser convencido de participar das eleições, o atual presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg) é o nome preferido do atual diretório municipal do PSL para a disputa à Prefeitura. Douglas possui linhas de pensamento político bastante semelhantes com as do presidente da República Jair Bolsonaro, por quem fez campanha no pleito de 2018.

Ricardo Zampieri (PSL)

Dentro do PSL, no entanto, existe uma disputa interna pelo diretório local. O vereador Ricardo Zampieri, ex-presidente municipal da legenda, foi destituído pelas lideranças estaduais e viu o advogado Tito Fonseca assumir o posto. Caso consiga reverter a decisão com o apoio do diretório nacional, o vereador deve se lançar como candidato pelo partido. Ao seu favor pesa a boa relação com Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, que inclusive resultou na visita de Jair Bolsonaro em Ponta Grossa durante a pré-campanha eleitoral de 2018.

Pedro Wosgrau Filho (PP)

O ex-prefeito de Ponta Grossa nega participar da disputa pelo Executivo no próximo ano, mas as lideranças do Progressistas no município pretendem convencê-lo do contrário. Até mesmo Marcelo Rangel (PSDB) o colocou com um dos maiores opositores durante uma declaração em que comentou sobre o cenário para as eleições municipais do próximo ano. Resta saber se Wosgrau retornará à política ou continuará somente com o apoio do lado de fora do pleito.

Julio Küller (MDB)

Quem se lançou como pré-candidato a prefeito recentemente foi o ex-vereador e ex-secretário municipal Julio Küller. No evento de filiação de lideranças ao MDB, com a presença do presidente estadual da legenda, João Arruda, Kuller teve o nome pré-oficializado no debate pelo avanço da cidade. Resta saber se a vontade será confirmada ou se ele tentará se unir com outros grupos políticos para montar uma chapa mais ampla.

Frente de esquerda

Lideranças do PT, PSOL e PCdoB devem se unir durante o pleito de 2020 para montar um frente única de esquerda, com o objetivo de participar dos debates sobre a cidade e fortalecer os candidatos ao Legislativo de cada um dos partidos. Os principais nomes para encabeçar o projeto são o do professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Sérgio Luiz Gadini (PSOL), e da ex-deputada federal Selma Schons (PT) – como candidatos a prefeito e vice, respectivamente.

JM e aRede iniciam série de entrevistas

Faltando menos de um ano para as eleições municipais, o portal aRede e o Jornal da Manhã iniciam na próxima sexta-feira (11) uma série de entrevistas com os principais grupos políticos de Ponta Grossa. Em pauta, as movimentações de bastidores e as possíveis alianças e nomes escolhidos para disputar o pleito. Toda sexta-feira um nome será escolhido para comentar ao vivo no portal sobre o tema e apresentar propostas para o Município, com a entrevista completa saindo na edição de final de semana do jornal. Além do cenário em Ponta Grossa, também ganharão destaque as principais cidades dos Campos Gerais com uma análise do cenário local, apontando os candidatos à prefeitura. Os conteúdos começam a ser publicados na próxima semana.

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