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DNA vai identificar corpo achado dentro de poço

Delegado responsável pelo caso confirma que corpo foi achado no local em que a suspeita relatou, mas apenas exames de DNA comprovarão identidade da vítima. Familiares reconheceram corpo e pertences do professor

Polícia acredita que corpo seja de professor, mas apenas exame de DNA dará a confirmação
Polícia acredita que corpo seja de professor, mas apenas exame de DNA dará a confirmação -

Da Redação

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Delegado responsável pelo caso confirma que corpo foi achado no local em que a suspeita relatou, mas apenas exames de DNA comprovarão identidade da vítima

O corpo encontrado na manhã deste domingo (22) em uma chácara na região do Santa Tereza, em Ponta Grossa, será identificado apenas por exame de DNA. A informação foi confirmada pelo delegado Jairo Luiz Duarte de Camargo, responsável pelo Setor de Homicídios da 13ª Subdivisão Policial (SDP) e que está à frente do caso. Apesar disso, a principal hipótese é de que se trate do professor Lucas Ferreira de Oliveira, desaparecido desde o último dia 15. Familiares reconheceram o corpo e alguns pertences do professor, mas ainda assim, os órgãos de segurança não confirmam oficialmente a identidade da vítima

O delegado explicou que o corpo encontrado foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba e que possivelmente seria do professor, mas será necessário o exame de DNA para comprovar a identidade. O cadáver estava no local onde sua ex-esposa, Patrícia Bruning Machencho, relatou que teria sido escondido e onde as buscas feitas desde sexta-feira (20), quando ela foi presa e confessou participação na morte do ex-marido.

O cadáver é de um homem, estava amarrado e com uma corda presa ao pescoço – com sinais de enforcamento aparentando suicídio – parcialmente dentro de um poço. O corpo estava em estado de decomposição avançado e por isso sua identificação não foi possível. Conforme o relato de algumas autoridades que estão no local, a vítima usava óculos, camisa e bermuda pretas com a palavra ‘Puma’.

Buscas por professor

Equipes realizam buscas naquela região desde sexta-feira (20), quando a polícia prendeu Patrícia Bruning Machencho, ex-esposa de Lucas. Em depoimento, ela confessou a morte do professor e disse ter contado com a ajuda de outros dois homens que permanecem foragidos. Durante o sábado (21), equipes de busca do Corpo de Bombeiros e demais forças de segurança estiveram na região da Colônia Dona Luiza e Santa Tereza, próximo à Associação dos Comerciários, onde ele pode ter sido enterrado.

Ex-esposa tentou medida protetiva

A delegada Cláudia Kruger, responsável pela Delegacia da Mulher de Ponta Grossa, informou ao portal aRede que Patrícia tentou pedir uma medida protetiva contra Lucas durante a semana - já durante as buscas da Polícia Civil. A polícia acredita que a ação tinha o objetivo de atrapalhar as investigações sobre o caso.

Os policiais suspeitaram de Patrícia após um depoimento no processo de investigação a respeito do desaparecimento de Lucas - ele não é visto desde o dia 15 de dezembro. De acordo com o delegado Jairo Duarte, responsável pelas investigações, as informações passadas pela ex-mulher do professor estavam confusas e não batiam com a versão de outros ouvidos. A mulher afirmou, em novo depoimento, que foi ameaçada pelos dois suspeitos agora foragidos para que atraísse o professor. No entanto, a motivação do crime ainda é apurada.

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