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Grupo quer retirada de PL que trata de ideologia de gênero

Manifestantes ocupam as galerias do Legislativo. Projeto está na pauta de discussão da sessão desta segunda-feira (2)

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Afonso Verner

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Manifestantes ocupam as galerias do Legislativo. Projeto está na pauta de discussão da sessão desta segunda-feira (2)

A Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) vota, nesta segunda-feira (2), um projeto de emenda à Lei Orgânica Municipal (LOM) que proíbe ações ligadas à “ideologia de gênero” no ensino público municipal. De autoria de Vinícius Camargo (PMB), o projeto foi assinado por outros 18 vereadores. No entanto, um grupo de manifestantes acompanha a sessão e pressiona pela retirada do projeto. 

O grupo se organizou pelas redes sociais e marca a presença na sessão. Um dos integrantes do movimento é o professor universitário Sérgio Gadini - nas redes sociais, ele publicou um “convite ao diálogo em defesa da educação pública em PG”. “A proposta, que é reconhecidamente inconstitucional, ameaça deixar sob suspeita o trabalho de professores(as) de escolas públicas de Ponta Grossa que, diuturnamente, trabalham com desrespeitos e agressões sexuais que chegam às salas, pátios e corredores de colégios em toda a cidade”, disse nas redes sociais. 

“Espera-se, ao menos, que alguns dos vereadores que assinaram o tal projeto em 2018 repensem as consequências e responsabilidades. E, ao mesmo tempo, que a Secretaria Municipal de Educação da atual administração (PSDB e diversos partidos aliados) se posicione para explicar que, longe de ser 'ideologia de gênero', a violência sexual, infelizmente, começa muitas vezes na casa de famílias que se dizem 'cristãs e evangélicas”, também escreveu Gadini nas redes sociais. 

Representantes do Sindicato dos Professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e alunos da instituição já usaram a tribuna para “pedir” a reprovação do projeto. Os docentes Carina Alves da Silva Darcoleto e Marcelo Ubiali Ferracioli usaram a tribuna para tentar convencer os vereadores de que o projeto é inconstitucional e interfere na educação de forma inadequada. 

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