“Minha candidatura está de pé”, diz Jocelito Canto

Ex-prefeito e comunicador garante que tem condições jurídicas para disputar a eleição em outubro

O ex-prefeito e comunicador Jocelito Canto (PSC) garantiu que a pré-candidatura “está de pé”. Jocelito classificou como “bobagens” as afirmações e informações que circulam sobre uma possível inelegibilidade do ex-prefeito de Ponta Grossa e ex-deputado estadual. Jocelito destacou que tem deixado “os advogados cuidarem disso” mas defendeu que tem condições de ser candidato em outubro. 

“Não me preocupo com isso [situação jurídica], os advogados estão cuidando disso. Nas minhas condenações não tem enriquecimento ilícito, não tem dolo, minha candidatura está de pé”, afirmou. Segundo o apresentado, neste momento o grande problema é a situação junto à Rede Massa de comunicação onde ele apresenta o Tribuna da Massa. “Tem uma pressão interna para que eu fique”, disse.

Joce garantiu que a pressão não vem do governador Ratinho Junior (PSD), proprietário do grupo empresarial. “O governador é um político moderno, uma pessoa educadíssima, tem uma pressão interna da direção. Nós construímos uma história juntos e a possibilidade de ter que deixar as pessoas que trabalham comigo, a empresa e também o grupo me machuca muito”, lamentou. 

“Estou sob fogo”, diz

Jocelito afirmou ainda que está “sob fogo”. “Além da pressão da empresa, por outro lado eu também tenho a pressão das pessoas que querem que eu seja candidato”, afirmou o comunicador. Joce foi prefeito de Ponta Grossa entre 1997 e 2000, quando tinha apenas 31 anos de idade e estava afastado da vida pública desde 2010.

Conversa com aliados e adversários

O comunicador garantiu ainda que segue com a proposta de “conversar” com aliados e adversários. “A política é a arte do diálogo, estou andando pela cidade, ouvindo o povo, conversando com todo mundo para saber que decisão eu vou tomar”, garantiu o comunicador filiado ao PSC.

“Ninguém é candidato de si mesmo”

O que há de certo sobre a possível de candidatura de Joce é que ela só sairá do papel caso ele viabilize apoio político e popular. “Ninguém é candidato de si mesmo. Eu não vou ser candidato sem apoio das lideranças ou do povo. Quero ajudar a cidade e não ser candidato por ego ou vaidade”, afirmou.