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Grupo organiza buzinaço para pedir volta do comércio

Organizado pela mesma equipe que articulou manifestação do último dia 15, buzinaço segue a linha defendida pelo presidente Jair Bolsonaro

Grupo vai às ruas para pedir que comércio volte a abrir as portas, como pede o presidente Bolsonaro
Grupo vai às ruas para pedir que comércio volte a abrir as portas, como pede o presidente Bolsonaro -

Da Redação

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Organizado pela mesma equipe que articulou manifestação do último dia 15, buzinaço segue a linha defendida pelo presidente Jair Bolsonaro

Dias depois do presidente Jair Bolsonaro fazer um pronunciamento defendendo o fim do isolamento social e a reabertura de escolas e do comércio, várias cidades começaram a organizar protestos pedindo pelo fim das medidas dos governos locais. No Paraná, já há registros em cidades como Maringá e Apucarana, e nesta sexta-feira (27) é a vez de Ponta Grossa sediar um buzinaço.

O protesto é organizado pelo mesmo grupo que articulou a manifestação do último dia 15, em apoio ao presidente e contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). A manifestação está marcada para começar às 14h desta sexta com concentração no viaduto do Santa Paula, em frente à Pisicinas Igui, e seguirá pela cidade em direção à Prefeitura Municipal para demonstrar insatisfação com os decretos municipais que estabelecem o fechamento do comércio não-essencial.

Uma das organizadoras do evento, Keyla Ávila, esclarece que o objetivo do buzinaço #voltacomércio é “solicitar ao prefeito para que possamos voltar à ativa no máximo semana que vem; portas abertas porque é importante a economia estar rodando para ter dinheiro para combater o coronavírus”. Ela ressalta a importância de preservar os idosos e os pacientes sintomáticos – embora cientistas e médicos já tenham afirmado que é grande o número de pacientes assintomáticos e que, mesmo assim, podem transmitir o vírus.

“Precisamos que a economia volte à ativa, porque o corona vai passar, mas a economia pra retomar vai ser muito mais difícil. É importante as pessoas estarem com as portas abertas, terem a vida normal, e que a gente cuide dos nossos idosos e dos pacientes sintomáticos”, argumenta Keyla, acrescentando que o protesto é “para que o prefeito escute o buzinaço e escute a população de Ponta Grossa”.

Embora haja prejuízos à economia, órgãos de saúde como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e até o próprio Ministério da Saúde do governo Bolsonaro defendem o isolamento social para tentar minimizar a propagação do coronavírus. Os estudos indicam que o mês de abril deve apresentar o pico de casos no país, com aumento significativo do número de pacientes e de mortos – justamente o período em que os manifestantes querem manter as portas abertas.

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