VCG diz que serviço entra em colapso sem subsídio | aRede
PUBLICIDADE

VCG diz que serviço entra em colapso sem subsídio

Viação Campos Gerais aponta que, caso não haja ajuda financeira mensal, operações poderão ser comprometidas

Frota atual é de 70%, com 40% de transporte médio de passageiros
Frota atual é de 70%, com 40% de transporte médio de passageiros -

Dhiego Tchmolo

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Viação Campos Gerais aponta que, caso não haja ajuda financeira mensal, operações poderão ser comprometidas

A Viação Campos Gerais (VCG), manifestou-se sobre a decisão da juíza Luciana Virmond Cesar da 2ª Vara da Fazenda Pública de Ponta Grossa. Na sexta-feira, 29 de maio, a magistrada negou o pedido de subsídio da concessionária de transporte público do município, no valor aproximado de R$ 2,5 milhões mensais, enquanto durar a pandemia, para não paralisar as operações na cidade.

Segundo a assessora de comunicação da VCG, Cris Dresch, a empresa irá recorrer da decisão da Justiça. Ainda, está traçando uma estratégia de procedimentos para apresentar, além dos dados que já foram anexados ao processo, para mostrar a inviabilidade das operações sem os recursos necessário pedidos junto à Prefeitura de Ponta Grossa.

A concessionária aponta que caso não haja subsídios dessa ordem, o transporte público do município ficará amplamente comprometido. “Sem subsídio, o sistema de transporte coletivo, muito em breve, poderá entrar em colapso, deixando de oferecer o serviço da maneira como ocorre atualmente”, comenta a assessora

Ainda, Cris elenca que dia após dia a Viação vem tendo seu orçamento comprometido. “Um sistema que opera com 70% da frota e transporta cerca de 40% do número médio de pessoas transportados, faz com que haja uma disparidade, causando sérios impactos no equilíbrio do sistema. A conta não fecha”, complementa a profissional da VCG.

O pedido da Viação elenca vários pontos como “sua remuneração é baseada no pagamento de tarifa, calculada mediante uma planilha com base no índice de passageiros por quilômetro” e que o “o valor da tarifa atual foi calculado com base no número de passageiros dos últimos doze meses, os quais seriam suficientes para o custeio do serviço”, comprometido “com a pandemia do COVID-19 houve uma redução drástica no número de passageiros, o que tornou inviável a continuidade da prestação do serviço de transporte público” e outros problemas.

A Prefeitura de Ponta Grossa já se manifestou, após a decisão e nas falas do prefeito Marcelo Rangel (PSDB), que é contrária a qualquer medida ou subsídio a empresas privadas. Na última sexta-feira, o procurador geral do Município, João Paulo Deschk, sinalizou que a decisão era esperada por parte do poder público.

Sintropas

O Sintropas-PG, sindicato que representa os trabalhadores da Viação Campos Gerais (VCG), apontou que não irá interferir na disputa entre a empresa e a administração pública. Ainda, citou que em qualquer situação - paralisação ou manutenção das atividades da concessionária - entende que o importante é o pagamento dos salários dos colaboradores de forma regular.

Para complementar, com a Medida Provisória 936, o sindicato cita que não pode interferir ou encaminhar proposta para a crise, tomando ações de competência da própria entidade.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE