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Taxa de ocupação dos Hotéis de PG registra queda histórica

Dados fazem parte de mapeamento mensal do Ponta Grossa Campos Gerais Convention & Visitors Bureau

Dados fazem parte de mapeamento mensal do Ponta Grossa Campos Gerais Convention & Visitors Bureau
Dados fazem parte de mapeamento mensal do Ponta Grossa Campos Gerais Convention & Visitors Bureau -

Da Redação

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Dados fazem parte de mapeamento mensal do Ponta Grossa Campos Gerais Convention & Visitors Bureau

Desde o início da pandemia de Covid-19 no Brasil, com reflexos a partir da terceira semana de março, a hotelaria da região dos Campos Gerais vem registrando baixas taxas de ocupação.

Segundo dados do Ponta Grossa Campos Gerais Convention & Visitors Bureau (PGCG CVB), em Ponta Grossa, cidade em que os associados compartilham dados da sua ocupação, comparando abril, maio e junho deste ano com 2019, houve diminuição de 30% na taxa de ocupação, o que equivale a queda de mais de 60% em faturamento.

Segundo o gerente executivo do Convention, Marcelo Amaral, os números são preocupantes, mas esperados. “No início do ano registrávamos dados animadores que mostravam crescimento da hotelaria, daí veio a pandemia e derrubou todos os índices, algo que já imaginávamos e os dados nos mostraram quão grande foi”.

Segundo Thaís Pius, presidente do PGCG CVB, não é possível dizer se os dados continuarão negativos ou haverá recuperação da hotelaria no segundo semestre. “Com eventos paralisados, atrativos turísticos, aeroporto e rodoviária fechados e o próprio receio dos visitantes em viajar, não podemos ser otimistas e dizer que haverá aumento na taxa de ocupação, mas podemos afirmar que estamos trabalhando para os associados terem os menores prejuízos com essa pandemia”, enfatiza a presidente Thaís Pius.

Para o hoteleiro Daniel Wagner, presidente do Sindicato Empresarial de Hotelaria e Gastronomia dos Campos Gerais, o ano iniciou em ritmo de melhoria em relação a 2019, tanto na diária média como na ocupação pelo ritmo do primeiro bimestre e da primeira quinzena de março, porém “as restrições a mobilidade e a aglomeração das pessoas fazem com que o nosso setor do Turismo seja possivelmente o mais atingido pela pandemia. Esses números só não foram piores no segundo trimestre porque alguns hotéis fecharam ou estão fechados, concentrando um pouco mais a pequena demanda existente nos que permaneceram”, enfatiza.

Para ele, há expectativa de melhoria no segundo semestre, mas com muitas frustrações pelo cancelamento de eventos importantes como a Agroleite. “Mas assim como em outras cidades, a probabilidade de um retorno da ocupação ao nível do início deste ano só deve ocorrer no próximo ano, falando ainda de forma otimista”, finaliza.

Alecsandra Hypólito é gerente do Premium Vila Velha Hotel, que desde a pandemia vem registrando queda na taxa de ocupação e optou por demitir e usar as ações do Governo Federal para ajudar as empresas. “Estamos preparados para crises em nossas empresas, e elas sempre passam e são resolvidas, mas nunca esperávamos uma pandemia mundial tão séria e sem previsão de acabar”

Ela enfatiza que já são quase quatro meses de ocupação baixíssima, onde conseguiram em alguns momentos uma leve melhora na ocupação. “É a hora de rever tarifas, rever gastos, a maioria foram cortados, e rever todo o planejamento e estratégias, pois o cenário é completamente diferente, com novas exigências de ambos os lados, do empresarial e dos clientes que fazem movimentar a nossa engrenagem do desenvolvimento”, finaliza.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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