Pandemia deve se estabilizar de 20 a 30 dias em PG
Secretário adjunto da Saúde aponta que, após esse período, números de casos se mantém altos - sem aumentar ou diminuir - por determinado tempo. Queda no contágio deverá ser lenta e gradual
Publicado: 21/07/2020, 16:53
Secretário adjunto da Saúde aponta que, após esse período, números de casos se mantém altos - sem aumentar ou diminuir - por determinado tempo. Queda no contágio deverá ser lenta e gradual
O secretário adjunto da Saúde de Ponta Grossa, doutor Rodrigo Manjabosco, e o vice-reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), professor Everson Krum, participaram de uma live junto ao Portal aRede na tarde desta terça-feira (21). Confira a entrevista completa com os especialistas clicando aqui.
Com o tema focado nos quatro meses da pandemia do novo coronavírus no município, registrados hoje (o primeiro caso foi em 21 de março), o doutor Manjabosco citou que a estimativa da Saúde Municipal é que Ponta Grossa atinja o 'platô' em 20 e 30 dias. Dessa forma, os números devem se manter estáveis por determinado período.
Apesar da previsão, o secretário adjunto alertou: a diminuição dos casos deverá acontecer de forma lenta e gradual. “De 20 a 30 dias estaremos num platô. Esses números (de casos confirmados) estarão altos e permanecerão altos por um período. Após esse período, teremos o início de um descenso, que não acontecerá de forma vertiginosa, será lentamente”, destaca o especialista.
Outro ponto citado pelo doutor Manjabosco é que os próximos dias e semanas serão mais severas no combate à Covid-19 e que a pandemia poderá durar muito tempo. Contudo, após o período estimado, as dificuldades serão menores que o que foi enfrentado durante julho e deverá ocorrer no final do mês, início de agosto.
“Os estudos têm mostrado que o Brasil recém atingiu 9% do número de infectados no país. Isso ainda está longe de acabar. Teremos, ainda, um longo período pela frente. Então, temos que nos organizar para que a sociedade consiga resistir a esse momento, para que a vida possa ainda ser desenvolvida dentro da normalidade”, complementa o profissional da saúde.