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Estiagem castiga região de PG há mais de 13 meses

Estado enfrenta uma grave crise hídrica e a estiagem aumenta; Riscos de incêndios ambientais são altos nesta época

Falta de limpeza em terrenos também contribui para incêndios em vegetação, alertam bombeiros
Falta de limpeza em terrenos também contribui para incêndios em vegetação, alertam bombeiros -

Da Redação

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Estado enfrenta uma grave crise hídrica e a estiagem aumenta; Riscos de incêndios ambientais são altos nesta época

Já faz mais de um ano que o Paraná não registra chuvas regulares, de acordo com o Simepar. O Estado tem enfrentado uma crise hídrica severa em algumas regiões e a estiagem aumenta os riscos de incêndios ambientais.

A preocupação é ainda maior depois da tragédia do último domingo (2), em que a fumaça provocada por uma queimada contribuiu para um acidente com oito mortes na região metropolitana de Curitiba.

Em entrevista ao vivo para o portal aRede, o meteorologista do Simepar Reinaldo Kneib revelou que a situação já dura pelo menos 13 meses. “Em Ponta Grossa, por exemplo, desde junho do ano passado até julho desse ano, choveu 65% do comportamento normal, estamos falando de déficit de 35% de chuva”, exemplifica. Ele lembra que na primavera e no verão ainda houve momentos de chuva, mas ao longo do outono choveu pouco e a situação se agravou nos últimos dois meses.

Apesar dos dados preocupantes, ele também trouxe notícias animadoras. “Próximo ao meio do mês, de 13 a 18 de agosto, poderemos ter a passagem de uma frente fria, que é o sistema meteorológico que provoca chuvas nessa época do ano”, explica Kneib. Como durante o inverno não há muita umidade na atmosfera, não existe as chuvas em forma de pancada, que são mais comuns no verão. “Está tudo indicando que vamos ter a passagem desse sistema frontal, que é uma banda de nebulosidade que atinge todo o sul do país”, complementa, acrescentando que “em alguns momentos a situação pode até se inverter: estamos num período de seca severa e alguns pontos do Paraná vão enfrentar chuvas significativas”.

Também durante a live realizada no estúdio do portal aRede, o 2º tenente Adonis Bacuri Pereira da Silva, do 2º Grupamento de Bombeiros de Ponta Grossa, lembrou que a estiagem aumenta o risco de incêndios ambientais, mas que fatores humanos também contribuem para essas ocorrências como nos casos de queimadas de lixo e vegetação. Entre janeiro e julho desse ano, os bombeiros atenderam a 186 situações como essa. “Às vezes a pessoa vai tentar fazer uma queimada controlada, mas ela acaba perdendo o controle e se transformando num incêndio ambiental”, comenta o tenente.

Fumaça na estrada exige cuidados

O tenente dos bombeiros também alerta que motoristas que se deparem com neblina, fumaça ou condições adversas de visibilidade devem redobrar a atenção, seja na área urbana ou em rodovias. Além de ter os sinais luminosos do veículo funcionando corretamente, o importante é manter a calma e deixar apenas o ar interno do veículo circular, sem abrir janelas. “O ideal é que o motorista reduza a velocidade, mas continue seu trajeto, desde que haja segurança, para evitar que o carro se transforme em obstáculo na pista”, orienta

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