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SindServ diz que aulas presenciais não retornam em PG

Presidente do Sindicato Municipal destaca que retorno às aulas não pode acontecer com “protocolo falho”

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Afonso Verner

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Presidente do Sindicato Municipal destaca que retorno às aulas não pode acontecer com “protocolo falho”

As aulas presenciais na rede municipal de ensino não devem retornar em 2020. É nisso o que acredita o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (SindServ), Roberto Ferensovicz. O sindicalista visitou a redação do Jornal da Manhã e do portal aRede nesta quarta-feira (5) para participar de uma sabatina transmitida pelas redes sociais (clique aqui para assistir). Durante a conversa, Roberto foi incisivo no posicionamento sobre o tema.

“Nós [do Sindicato] acreditamos que não há condições para o retorno das aulas presenciais em 2020, por motivos técnicos, mas principalmente por motivos de saúde pública”, destaca o sindicalista. Roberto lembra que tem acompanhado os debates realizados no Comitê que Discute as aulas no Governo do Estado. “Temos acompanhado e visto o que tem sido debatido”, destacou Roberto.

Para o Sindicalista, no caso da rede municipal o principal problema diz respeito ao perfil das crianças que nem sempre conseguem manter o distanciamento social, além dos servidores que fazem parte do grupo de risco. “Temos o problema das crianças que não conseguem ficar de máscara muito tempo, além daqueles servidores que estão afastados por fazerem parte do grupo de risco”, afirma o sindicalista. 

Roberto destaca que haveria problemas legais (de limite prudencial e outras limitações) para contratações de outros servidores, além do próprio valor investido no processo. “Teríamos que discutir ainda como funcionaria a limpeza dos banheiros e outros espaços públicos. Acredito que os pais precisariam ser ouvidos nesta etapa da discussão”, conta Ferensovicz.

Durante a sabatina, Roberto destacou ainda que, apesar das aulas presenciais estarem suspensas, os professores e outros trabalhadores seguem atuando, mesmo remotamente. “Vemos que no caso dos professores há até uma sobrecarga de trabalho. Muitos dos docentes têm trabalhado à noite, nos finais de semana e em outros horários para dar conta da demanda”, disse Ferensovicz. 

Em nível municipal, a secretária Esméria Savelli chegou a cogitar datas para o retorno. No entanto, o próprio prefeito da cidade, Marcelo Rangel (PSDB), descartou por mais de uma vez o retorno das atividades presenciais. 

AMP garante que rede municipal não retorna às aulas

O presidente da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) e prefeito de Pérola, Darlan Scalco, anunciou nesta terça-feira (4), após videoconferência com os presidentes das 19 associações regionais de municípios do Estado, que as prefeituras paranaenses não vão retomar, neste momento, as aulas presenciais na rede municipal de ensino e manterão o ensino remoto. A proposta foi apresentada por Darlan e acatada por unanimidade pelos dirigentes das associações regionais.

Gestores estariam “cientes do risco”

Scalco explicou que, ao contrário do que informaram alguns veículos da mídia, em momento algum o Governo do Estado determinou a volta às aulas presenciais da rede pública de ensino porque o governador Ratinho Junior - assim como os prefeitos do Estado - está totalmente ciente dos riscos da retomada do ensino presencial nas escolas neste momento. O presidente da AMP apresentou três argumentos principais para sustentar esta posição.

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