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ANAC homologa IFR no Aeroporto Sant’Ana

Certificação da homologação do IFR ocorreu na última semana para a cabeceira 08 do aeroporto de Ponta Grossa

Com a homologação, pilotos poderão utilizar as cartas aeronáuticas RNAV
Com a homologação, pilotos poderão utilizar as cartas aeronáuticas RNAV -

Fernando Rogala

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Certificação da homologação do IFR ocorreu na última semana para a cabeceira 08 do aeroporto de Ponta Grossa 

Foi publicada, no Diário Oficial da União, a homologação do procedimento de aproximação IFR (sigla inglesa para Instrument Flight Rules), ou seja, ‘voo por instrumentos’, para o aeroporto Comandante Antonio Amilton Beraldo (Sant’Ana), em Ponta Grossa. A autorização já tinha sido publicada, em janeiro deste ano, pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), mas agora foi oficialmente homologada, na última semana, pela Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC). O IFR é válido para a cabeceira 08 do aeroporto, ou seja, a que fica ao lado da rodovia PR-151. 

OPara a homologação por parte da ANAC, uma vistoria foi feita no aeródromo em março. Victor Hugo de Oliveira, Superintendente Aeroportuário, explicou que o Decea liberou, mas a ANAC acabou travando. “A ANAC travou no início até que ajustássemos algumas coisas que foram solicitadas, e precisava passar pela aprovação dela. Conseguimos ter êxito e agora temos o IFR”, esclarece. De acordo com Oliveira, houve a autorização pelo Decea, mas a ANAC suspendeu até que eles fizessem a liberação. “Eles vieram no aeroporto fazer novas vistorias, e colocamos o que eles pediram”, relatou.

Com o IFR, os pilotos das aeronaves, com base nas cartas aeronáuticas ‘RNAV’, quando em condições adversas, poderão furar as camadas com maior segurança e descer mais próximo da pista para o pouso, sem o risco de colidir com obstáculos. Como descreveu Oliveira, esta é uma conquista bastante importante para o município, principalmente pela segurança nas operações e o maior conforto e comodidade aos usuários do aeroporto, que terá um número menor de alternância. “O procedimento dá condições ao piloto furar as camadas com total segurança, diminuindo a alternância para Curitiba, que era uma desconfiança do passageiro. As cartas trazem os aviões a até 400 pés, que é pouco mais de 100 metros do chão, e só vai alternar quando a Camada estiver lacrada no chão, como cerração”, explica Oliveira. 

Agora, segundo Oliveira, há o trabalho para também conseguir homologação para o procedimento IFR para a cabeceira 26. Com o IFR, há uma operação na cabeceira 08 sem restrições. “A única restrição que pode haver é na cabeceira 26, por ter construção que atrapalha. Mas na 08, o IFR é 100%: o piloto pode aproximar até 100 metros do chão para ter visibilidade”, explicou o superintendente.

Equipamento ‘PAPI’ já foi homologado e está funcionando 

O aeroporto Sant’Ana recebeu os voos do avião do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) em dezembro de 2019, que veio para fazer as aferições tanto para o IFR quanto para o PAPI (Indicador de Precisão da Trajetória de Aproximação, traduzido para o português), um equipamento que auxilia os pilotos na visualização da pista. Este último equipamento já foi liberado e está em operação desde o início do ano. “O PAPI já foi homologado. Já foi liberado e está funcionando há algum tempo”, reforçou o superintendente aeroportuário.

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