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Toque de recolher acaba nesta semana, diz Rangel

Em tom de desabafo, prefeito criticou aglomerações em parques da cidade e decidiu que toque de recolher não será mais renovado

Prefeito disse que não faz sentido ter toque de recolher se há aglomerações nos fins de semana
Prefeito disse que não faz sentido ter toque de recolher se há aglomerações nos fins de semana -

Da Redação

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Em tom de desabafo, prefeito criticou aglomerações em parques da cidade e decidiu que toque de recolher não será mais renovado

O prefeito Marcelo Rangel (PSDB) usou seu programa de rádio na manhã desta terça-feira (8) para avisar que não deve renovar o toque de recolher nesta semana. O decreto municipal que proíbe a circulação de pessoas e o funcionamento de estabelecimentos não essenciais entre 0h e 6h vale até a próxima segunda-feira (14) e, de acordo com o chefe do Executivo, não faz mais sentido ser renovado.

Em tom de desabafo, o gestor municipal criticou as aglomerações registradas nos parques e balneários do município ao longo do feriado. “Vamos mandar a Guarda Municipal com cassetete para tirar a população? Claro que não. Ou então a gente vai mandar os bombeiros jogar água nas pessoas? Não existe a possibilidade técnica de se diminuir aglomeração nesses locais, é impossível”, disse o prefeito ao responder às cobranças recebidas por seguidores nas redes sociais sobre a liberação desses espaços.

Ao ponderar que as pessoas já se cansaram do isolamento e citar manchetes de jornais nacionais mostrando o desrespeito ao isolamento e distanciamento social em outras regiões da cidade, Rangel disse que não faz mais sentido renovar o decreto municipal que regula a circulação de pessoas durante as madrugadas. “Do que adianta fazer o toque de recolher, se no fim de semana todo mundo está se aglomerando?”, indagou o tucano. “Não existe como proibir as pessoas de saírem, de irem a uma cachoeira, principalmente num feriado”, complementou.

Rangel também lembrou que espaços como a Cachoeira da Mariquinha, Balneário Rio Verde e Capão da Onça ficam em propriedades particulares, tornando ainda mais difícil a fiscalização. “O Buraco do Padre e Vila Velha seguem as orientações do governo do Estado, esses outros lugares não têm protocolo porque é praticamente tudo aberto e não tem controle”, explica. “Claro que foram na internet cobrar o prefeito, mas lá é particular, o que pode ser feito?”, justifica o gestor municipal.

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