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Médica de PG ajuda mulheres a engravidarem após menopausa

Ginecologista de Ponta Grossa Rejane Casare explica como mulheres podem engravidar após a menopausa e minimizar os riscos das gestações após os 40 anos

Rejane Casare começou a atender recentemente em Ponta Grossa com tratamentos de fertilização
Rejane Casare começou a atender recentemente em Ponta Grossa com tratamentos de fertilização -

Da Redação

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Ginecologista Rejane Casare explica como mulheres podem engravidar após a menopausa e minimizar os riscos das gestações após os 40 anos

A maternidade tem sido cada vez mais postergada por muitas mulheres que acabam priorizando outras questões como as sociais, profissionais e financeiras. Ao mesmo tempo, surge a insegurança sobre uma gravidez que possa ser considerada de risco após os 35 e 40 anos. Mas, diferentes técnicas de reprodução possibilitam que esse grupo possa realizar o sonho de ser mãe mesmo quando a mulher já entrou na menopausa ou passou por algum tipo de tratamento contra câncer.

A médica ginecologista, Rejane Casare, que iniciou os atendimentos recentemente em Ponta Grossa, aponta que as mulheres já nascem com todos os óvulos, porém eles vão reduzindo ao longo do tempo. "Os 20 e os 30 anos são considerados o pico da fertilidade. Por isso, mulheres de até 35 anos que estão tentando engravidar com ciclos menstruais normais e relações sexuais frequentes precisam procurar ajuda com pouco mais de um ano de tentativa. Já mulheres acima dos 35 anos precisam procurar ajuda com seis meses de tentativa, justamente pela queda de fertilidade", explica.

A especialista explica que existem diversos exames para verificar os fatores de fertilidade, à exemplo os de imagens, de sangue, hormonais e ultrassom para acompanhar a ovulação das mulheres, e o espermograma para os homens. "Com esses exames nós conseguimos verificar alguns fatores sobre os principais motivos que dificultam a gravidez, pois a infertilidade está em 50% e 50% nas mulheres", comenta Rejane.

Tratamentos

Para tratar a infertilidade, existem alguns tipos de tratamentos disponíveis e que serão indicados pelo médico com base nos resultados dos exames. "Dependendo, se nós tivermos um fator masculino leve, podemos partir para uma inseminação. Estimulamos a ovulação da mulher e pegamos o sêmen do homem. Colocamos ele dentro do útero da mulher e a gravidez surge naturalmente", diz a ginecologista. 

Quando os fatores masculinos são mais graves ou quando as mulheres já não têm as trompas existe o processo da fertilização in vitro. "Neste processo nós fazemos a hiperestimulação do ovário para que a mulher tenha mais óvulos, então coletamos esses óvulos maduros, levamos ao laboratório e fertilizamos com o espermatozoide do homem".

Os óvulos são fecundados com o espermatozoide no mesmo dia de sua coleta e os embriões formados ficarão na incubadora entre três a cinco dias quando serão transferidos para o útero materno ou congelados. Uma vez congelados, irão manter a sua qualidade por tempo indeterminado.

"Esperamos em torno de três a cinco dias para transferir esse embrião de volta ao útero da mulher para que ela engravide ou opte por congelar esses embriões que terão sua qualidade mantida por tempo indeterminado. Temos, inclusive, bebês nascidos de embriões que foram congelados há mais de 20 anos e são saudáveis".

A especialista diz ainda que o congelamento de embriões é hoje muito comum. "Estamos evoluindo muito na medicina reprodutiva, então as chances de se engravidar com um embrião giram em torno de 50 a 55% em mulher com até 35 anos. As chances, no entanto, reduzem com o passar da idade".

Mais de 40 anos

Para as mulheres com mais de 40 anos, são indicados testes genéticos para reduzir as chances de anomalias genéticas. "Na fertilização é importante destacar que uma vez o embrião feito, nós conseguimos fazer a análise, pois mulheres com mais de 40 anos têm uma chance maior de ter um problema genético. Por isso, é importante saber se o embrião é saudável antes de colocá-lo no útero".

Rejane aponta ainda que nessa faixa etária ou para mulheres que passaram por algum tipo de tratamento com quimioterapia é possível fazer a doação de óvulos.

"Mesmo que ela tenha parado de menstruar ainda é possível ter uma gestação. Temos que saber as nossas possibilidades, podemos saber o que existe para ser feito. Uma mulher com menos de 35 anos consegue congelar seus óvulos. Já uma mulher com mais de 40 anos consegue engravidar com 90% de chances do bebe nascer sem anomalias genéticas. O segredo é não desistir dos nossos sonhos", destaca.

Produção independente

Para as mulheres que optam pela produção independente ou aquelas que têm relacionamentos homoafetivos, a forma de tratamento para engravidar é através do sêmen doado para a inseminação intrauterina.

"A fertilização in vitro segue o mesmo padrão dos casais heterossexuais. Escolhemos um sêmen do banco e então a mulher pode escolher, inclusive, as características do doador, descendência e cor da pele, lembrando que a doação é sempre anônima", disse a especialista.

Atendimentos em Ponta Grossa

A ginecologista Rejane explica boa parte da reprodução assistida pode ser realizada em Ponta Grossa, desde as consultas, ecografias, avaliações e exames. Já o processo de fertilização é realizado em Curitiba que conta laboratório especializado.

Em Ponta Grossa, Rejane é a única ginecologista mulher que realiza este tipo de tratamento. “Eu trabalho com reprodução assistida há oito anos e, por ser mulher, eu entendo nossos desejos e angústias, por isso, o meu enfoque principal é no cuidado. Quero fazer diferença na vida das pessoas. É muito importante poder fazer por alguém algo que eles não podem fazer sozinhos", finaliza a ginecologista.

Para mais informações sobre reprodução assistida acompanhe a página @drarejanecasare.

Sobre a especialista

Rejane Casare é formada em Medicina na Universidade Federal do Paraná (UFPR) com Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas. É pós-graduada em Histeroscopia no Instituto Fernandes Figueira, Rio de Janeiro. Também tem Pós-Graduação em Infertilidade Cultivar em Produção Humana pela Santa Casa de São Paulo. Trabalha com reprodução assistida há oito anos.

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