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Comércio de PG se recupera e vendas crescem em julho

Entre as seis regiões avaliadas pela pesquisa da Fecomércio, Ponta Grossa foi a única a ter saldo positivo, em relação a 2019

Setor de construção civil teve um crescimento na casa de 10% em julho, na comparação com 2019
Setor de construção civil teve um crescimento na casa de 10% em julho, na comparação com 2019 -

Fernando Rogala

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Entre as seis regiões avaliadas pela pesquisa da Fecomércio, Ponta Grossa foi a única a ter saldo positivo, em relação a 2019

Ponta Grossa foi a única cidade, entre as grandes do Paraná, que teve desempenho positivo nas vendas do comércio varejista no mês de julho. Enquanto o Paraná teve uma retração de 6,08% nas vendas (média estadual), na comparação com julho de 2019, Ponta Grossa teve um incremento, elevando o faturamento em 0,24% no período, em números reais (já descontada a inflação do período). A informação consta na Pesquisa Conjuntural, realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens (Fecomércio) do Paraná, divulgada nesta segunda-feira (28).

Depois de Ponta Grossa, Londrina aparece com o segundo melhor resultado na comparação com julho de 2019, com uma queda de 4,63% nas vendas. No outro extremo está a cidade de Maringá, onde o faturamento do comércio teve uma baixa de 20,7% na comparação com julho de 2019. Curitiba e Região Metropolitana, o maior polo comercial do Estado, registrou uma baixa de 4,7%, na comparação com julho de 2019.

Entre os nove setores do comércio analisados em Ponta Grossa, cinco tiveram crescimento nas vendas. O maior destaque foi o setor de materiais de construção, que registrou um incremento de 10,3%, na comparação com o mesmo mês de julho de 2019. Também teve uma alta mais expressiva o setor de autopeças, na casa de 9,6%, seguida pelo setor de supermercados, que teve uma elevação de 7,25%. Ainda positivos estão os setores de farmácias (2,5%) e óticas/cine/foto/som (1,4%). Por outro lado, os quatro setores negativos são combustíveis (-11,7%), calçados (15,9%), vestuário e tecidos (-16,1%), e livrarias e papelarias (37,1%). 

No Estado do Paraná, o setor líder em vendas é o de móveis, decoração e utilidades domésticas, cujo incremento registrado é de 18,7%. Em Ponta Grossa, esse setor não foi avaliado, pois o número de amostra de empresários do segmento não foi suficiente para representar o setor – se não atinge essa mostra suficiente para representar o número de empresários do segmento, a pesquisa deixaria de ficar confiável, e por isso os números não são divulgados. 

José Loureiro, presidente do sindicado do Comércio Varejista de Ponta Grossa (Sindilojas PG) e secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, atribuiu o sucesso a dois pontos principais. “O agronegócio é muito forte em Ponta Grossa e foi muito positivo neste ano, os resultados foram muito bons. E também temos a força da indústria: somos muito industrializados. As indústrias não pararam, algumas demitiram, mas muitas já contrataram e estão contratando”, ressalta.

Desempenho anual é o melhor

No acumulado do ano, Ponta Grossa também se destaca, como a cidade que contabiliza a menor retração de vendas entre as seis regiões analisadas no Estado. Entre janeiro de julho, a queda no faturamento é de 3,94% em números reais. Depois de Ponta Grossa, a menor queda é de Curitiba e Região Metropolitana, na casa de 5,7%. O restante das regiões apresenta quedas superiores a 10%, estando os piores resultados na região Oeste (- 12,55%) e em Maringá (-19,5%). Loureiro atribuiu isso à política municipal, pois algumas cidades ficaram diversas semanas com as lojas fechadas na época da pandemia. “Tivemos apenas duas semanas de paralisação, e depois voltamos gradativamente com a abertura escalonada”, concluiu.

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