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Alianças acirram disputa pela Prefeitura de PG

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A um ano das eleições municipais, três frentes disputam território entre os partidos de Ponta Grossa para lançar candidatos a prefeito em 2016. Os grupos são liderados pelo PPS, PSDB, DEM, PSC e, pela oposição, a dupla PDT e Rede Sustentabilidade. As definições do tabuleiro político do município dependem das articulações das lideranças estaduais das três frentes, que buscam o comando do quarto colégio eleitoral do Paraná.

Liderado pelo governador Beto Richa, o PSDB ensaia duas possibilidades para as eleições de 2016 em Ponta Grossa. Por um lado, os tucanos buscam uma candidatura própria ao Palácio da Ronda, com nomes de peso, como Pedro Wosgrau Filho, Maria Isabel Wosgrau e o atual secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes.
A candidatura tucana à Prefeitura é a opção favorita das lideranças municipais do PSDB, mas pode enfrentar resistência no diretório estadual. Hoje aliado ao prefeito Marcelo Rangel (PPS), Richa também tende a optar pela coligação com o PPS no município e deixar de lado o protagonismo na disputa. Junto ao PSDB, importantes aliados, como o DEM de Plauto Miró, fortaleceriam a chapa para a reeleição de Rangel.

Por outro lado, a composição com o PSDB deve afastar Rangel de outra frente com alto capital político na disputa, o PSC de Ratinho Junior. O PSC tem como meta declarada o fortalecimento da legenda em todo o Estado, através de candidaturas próprias na majoritária, principalmente nos maiores colégios eleitorais paranaenses. O plano é garantir a hegemonia nas seis macrorregiões do Paraná para pavimentar a candidatura de Ratinho ao governo, em 2018.

Nos Campos Gerais, o PSC já confirmou oito pré-candidatos a prefeito e, em Ponta Grossa, tem o apresentador e ex-prefeito Jocelito Canto como principal nome para a disputa. Jocelito se filiou no último prazo para viabilizar uma eventual candidatura em 2016 e trouxe consigo Mabel Canto. Para compor com Rangel, Jocelito não abre mão de emplacar sua filha na vice, vaga cobiçada por pelo menos mais três partidos.

Caso Rangel não ceda às exigências do PSC, a legenda pretende lançar a candidatura de Jocelito à Prefeitura ou, ainda, compor com o grupo da oposição, liderada pelo deputado estadual Marcio Pauliki (PDT). A frente formada pelo PDT e Rede busca captar grupos insatisfeitos com o governo Rangel e lançar como candidato a prefeito Pauliki ou Aliel Machado (Rede). Os dois nomes despontam nas pesquisas internas encomendadas pelos partidos e apenas um deve sair candidato.

Oposição se aproxima do PSDB

Não é novidade que o deputado estadual Marcio Pauliki (PDT) tem se aproximado do ex-prefeito Pedro Wosgrau Filho (PSDB) nas últimas semanas. Wosgrau compareceu, inclusive, na inauguração do Super MM Design, ao lado de familiares de Pauliki. Vice-presidente estadual do PDT, o deputado também mantém diálogo com o Democratas (DEM), que projeta o vereador Sebastião Mainardes como candidato a vice-prefeito.

O diálogo da oposição com os tucanos e democratas tem se intensificado com a crise política vivida pelo prefeito Marcelo Rangel (PPS). Desde o ano passado, Rangel tem reduzido expressivamente o espaço do DEM e do PSDB no Governo Municipal e, conforme avança o namoro do PPS com o PSC, mais distante fica a vaga de vice. Com Pauliki, o PSDB busca emplacar Maria Isabel Wosgrau, enquanto o DEM lançaria Mainardes na chapa da oposição.

PSD e PSB agravam disputa pré-eleitoral na linha majoritária

Apesar da briga pelas eleições majoritárias estarem concentradas em três frentes, outros partidos intensificam a disputa por alianças para 2016. Além do PSC e do DEM, o PSD e o PSB ameaçam lançar candidaturas próprias para conquistar a vice, seja de Marcelo Rangel (PPS) ou da oposição. Pelo PSD, o secretário de Assistência Social, Julio Küller, é o principal nome, enquanto o PSB se projeta com a secretária de Administração, Elizabeth Schmidt.

Próxima aos caciques do PSDB no município, Elizabeth busca a vice e, em caso de rompimento dos tucanos com o governo, levaria o PSB para a oposição. Após reunião de Elizabeth com João Carlos Gomes, o PSB chegou a confirmar uma aliança com o PSDB para as eleições do próximo ano. Entretanto, os tucanos negaram ter fechado um acordo com a legenda. Enquanto isso, Küller trabalha em silêncio e espera repetir a composição que elegeu Marcelo Rangel em 2012.

PMDB e PT

Os dois partidos com maior tempo de TV e estrutura seguem em silêncio na disputa pré-eleitoral. O PMDB está sob ataque do bloco de situação, que pretende neutralizá-lo com uma candidatura própria de Otto Cunha. É a única estratégia do governo para evitar uma aliança do PMDB com a oposição. Já o PT confirmou que não terá candidato a prefeito em 2016 de torce pela candidatura de Aliel Machado.

As informações são de Stiven de Souza do Jornal da Manhã

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