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Antigo seminário de PG abriga presos perigosos

Levantamento mostra que presos condenados por estupro, homicídio, feminício e tráfico de drogas trabalham no local. Moradores afirmam que não há segurança no local

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Afonso Verner

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Levantamento mostra que presos condenados por estupro, homicídio, feminicídio e tráfico de drogas trabalham no local. Moradores afirmam que não há segurança no local

O prédio de um antigo seminário católico, na região do Paraíso em Uvaranas, se tornou uma unidade para receber para presos perigosos em Ponta Grossa. O caso se tornou público após uma reportagem do portal aRede e do Jornal da Manhã em agosto deste ano. Quase quatro meses depois, lideranças da cidade denunciam que o local segue recebendo presos perigosos sem a devida segurança. 

O presidente do Sindicato Rural, Gustavo Ribas Neto, forneceu uma série de documentos que mostram a periculosidade dos detentos que estão no local. Segundo os documentos fornecidos por Ribas Neto, há 17 presos no local, entre eles condenados por homicídio, tráfico de drogas, feminicídio, estupro, estupro de vulnerável e assalto. “Já existem casos de fuga de lá [colônia penal] e uso de drogas”, afirmou Gustavo.

Ribas Neto defende que o espaço do antigo seminário não é adequado para esse tipo de utilização, tanto como espaço industrial, mas principalmente como espaço para recuperação de presos. “Vimos que no local não há qualquer segurança. Temos escola, universidade e vários outros estabelecimentos muito próximos sem qualquer tipo de segurança”, disse presidente do Sindicato Rural,

Ainda em agosto, Ribas Neto foi ao Legislativo e, na tribuna, expôs o caso, mas desde então pouco feito sobre o assunto. “Enviamos ofício à Prefeitura e ao Departamento Penitenciário [DEPEN] e até agora ninguém nos respondeu”, afirmou Gustavo. “Nos preocupa muito termos lá estupradores perto de crianças ou mesmo detentos com penas longas, como 40 anos, sem qualquer tipo de segurança”, destacou o sindicalista.

O espaço estaria funcionando como unidade para que os presos em questão trabalhem e possam abater parte da pena imposta pela Justiça. 

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