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Campanha à Prefeitura de PG já custou mais de R$ 304 mil

Ao todo, os cinco prefeituráveis já arrecadaram R$ 783 mil declarados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

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Afonso Verner

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Ao todo, os cinco prefeituráveis já arrecadaram R$ 783 mil declarados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

A disputa pelo comando do Palácio da Ronda já custou mais de R$ 304 mil em 2020, valor bem abaixo do limite previsto na legislação eleitoral. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), declarados pelos próprios candidatos, os prefeituráveis já arrecadaram R$ 783 mil, de diversas fontes, e empenharam R$ 304 mil, cerca de 38% do total arrecadado. 

Os valores gastos pelos candidatos, como a especificação de cada empenho (compra de bandeiras ou contratação de agência de publicidade, por exemplo) são divulgados no site do TSE. A prestação de contas parcial da campanha tem que ser feita a partir desta quarta-feira (21) até o próximo dia 25 (segunda-feira da próxima semana). A prestação completa pode ser apresentada até 15 de dezembro.

Em Ponta Grossa, o candidato que mais gastou e que mais arrecadou até o momento foi o empresário Marcio Pauliki (SD). Segundo a prestação de contas de Pauliki, a campanha já arrecadou R$ 630 mil e investiu R$ 203.837,48. Em seguida, com maior gasto, figura a campanha de Elizabeth com R$ 85,7 mil recebidos e R$ 62,1 mil gastos - os dados dizem respeitos aos valores já declarados pelos setores jurídicos da campanha. 

Em seguida, aparece a campanha de Mabel Canto (PSC). A deputada estadual declarou uma arrecadação de R$ 40 mil e um custo de 38.331,54. Por sua vez, as campanhas de Professor Edson (PT) e Professor Gadini (PSOL) não declararam gastos até essa quarta-feira (31), mas já declararam as arrecadações: Edson arrecadou R$ 15,7 mil e Gadini R$ 12,7 mil. 

Até o momento, os gastos declarados pelos candidatos estão muito abaixo do limite permitido pela Legislação - caso cada um dos prefeituráveis gastasse o teto da campanha que é R$  1,7 milhão, a campanha custaria R$ 8,5 milhões apenas no primeiro turno. Já na campanha para vereador(a), o limite de gasto é de R$ 93 mil e os prazos para declaração são os mesmos. 

A diminuição no custo da campanha tem interferido diretamente na ‘presença’ da campanha nas ruas. Em 2020, o eleitor tem visto menos carreatas e menos ‘formiguinhas’ atuando com bandeiras e santinhos dos prefeituráveis - nas eleições anteriores de 2012, 2014, 2016 e 2018 as ruas costumavam ficar ‘cheias’ de trabalhadores que atuavam para os candidatos. 

Doações vem dos partidos, candidatos e familiares

Quando se observa a origem das doações feitas aos prefeituráveis, pode-se encontrar padrões no financiamento. Ao menos três dos cinco candidatos (Marcio Pauliki, Professor Edson e Professor Gadini) receberam recursos dos respectivos partidos - no caso de Edson e Gadini, os recursos da campanha vem, até o momento, apenas do partido, enquanto Pauliki doou para a própria campanha e recebeu recursos de familiares. Já Mabel Canto é identificada como a única doadora da própria campanha, sem recebimento de dinheiro do fundo partidário. Elizabeth também doou para a própria campanha e recebeu recursos de amigos, familiares 

Limites

O limite orçamentário da campanha para a Prefeitura é de que cada candidato(a) possa investir até R$1.763.917,59 no primeiro turno e outros R$705.567,03 em caso de segundo turno.

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