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Professor Gadini se posiciona contra a privatização

Candidato do PSOL citou que campanha defende acesso à internet como forma de inclusão social

Prefeiturável pediu manifestação dos outros candidatos sobre o tema
Prefeiturável pediu manifestação dos outros candidatos sobre o tema -

Dhiego Tchmolo

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Candidato do PSOL citou que campanha defende acesso à internet como forma de inclusão social 

“Comemorar a venda de uma empresa pública, custeada com dinheiro do Estado, e reinvestir o valor do leilão na mesma empresa de economia mista é uma forma de beneficiar acionistas e não os contribuintes”. Esta é a avaliação do candidato do PSOL em Ponta Grossa, Professor Gadini.

Na tarde da segunda-feira (9/11), o governo Ratinho Jr (PSD), concretizou a privatização da Copel Telecom, de forma unilateral, sem explicar aos paranaenses os reais impactos da venda do patrimônio público. “Silenciar diante da venda de parte da Copel é aceitar que escolas podem pagar mais caro pelo acesso à internet”, avalia Gadini. A campanha do PSOL defende a garantia dos direitos fundamentais, como é o caso do acesso à internet como forma de inclusão social.

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), em estudo divulgado no final de outubro de 2020, revela que a Copel é uma empresa lucrativa, segundo dados da própria empresa. O estudo alerta para o papel estratégico de empresas estatais na garantia de políticas de facilitação do acesso digital para setores da população que não têm condições de pagar valores comerciais pelo serviço, como escolas e universidades estaduais.

Enquanto em diversos países (como Alemanha, Estados Unidos, França, Espanha e Reino Unido) acontece um movimento pela retomada de empresas que foram privatizadas entre 1990 e 2000 ao controle do estado, o Brasil e o Paraná seguem liquidando empresas estratégicas na gestão de políticas públicas.

“Uma empresa que tem dinheiro público precisa ser valorizada por administradores responsáveis pela defesa do patrimônio coletivo e jamais ser entregue valores que apenas favorecem investidores privados”, defende Gadini.

A privatização da Copel Telecom foi feita sem necessário debate público, em plena pandemia, num cenário de empobrecimento de centenas de milhares de famílias, com apenas uma audiência virtual (em 19 de agosto), sem a participação popular e a justificativa da decisão do governo aos paranaenses.

O estudo do DIEESE aponta que o silêncio e a concordância tácita da mídia comercial e estatal, também controlada pelo governo, fez prevalecer uma visão única de que a venda seria favorável sem considerar os questionamentos em torno da viabilidade técnicas e dos prejuízos a um investimento feito com dinheiro da empresa pública.

Na avaliação do Professor Gadini, é preciso cobrar agora uma manifestação das candidaturas que participam da eleição à Prefeitura de PG, pois isso revela o compromisso ou concordância dos partidos e candidatos com a destruição do patrimônio público na administração municipal.

Informações da assessoria de imprensa.

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