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PG lidera na geração de empregos no Sul do Brasil

No acumulado do ano, mesmo com as perdas ocasionadas pela pandemia em abril e maio, Ponta Grossa teve um saldo de 4.888 novas vagas de emprego geradas

A construção civil foi o setor que mais criou oportunidades em 2020
A construção civil foi o setor que mais criou oportunidades em 2020 -

Fernando Rogala

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No acumulado do ano, mesmo com as perdas ocasionadas pela pandemia em abril e maio, Ponta Grossa teve um saldo de 4.888 novas vagas de emprego geradas

Ponta Grossa registra, no acumulado de 2020, o melhor resultado em geração de emprego no Sul do Brasil. Números revelados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Ministério da Economia, apontam que a cidade gerou 4.888 novas vagas de emprego entre os meses de janeiro e outubro, mesmo levando em conta o mês de abril, que teve 1.485 vagas perdidas, em função da pandemia. Somente no último mês de outubro, a cidade teve um saldo de 1.771 postos de trabalho gerados, resultado das 4.619 admissões contra as 2.848 demissões registradas no período de 31 dias. Em um recorte diferenciado, levando apenas em conta os últimos cinco meses, entre junho e outubro, Ponta Grossa criou 5.156 novas oportunidades.

Especificamente no mês de outubro, todos os cinco setores da economia geraram postos de trabalho, com destaque para a construção civil, que é o setor que puxa a oferta de vagas na cidade neste ano. No mês passado, foram 791 vagas criadas nesta área, setor seguido pelos serviços (373), indústria (304) e comércio (300). A agropecuária criou três vagas. Já no acumulado do ano, três setores estão positivados, a construção (4.349), a indústria (848) e a agropecuária (25). Estão negativados os setores de serviços (-7) e comércio (-327).

Em uma comparação nacional, Ponta Grossa ocupa a sétima posição entre os município que mais criaram oportunidades no ano, atrás apenas de São Luís (MA), com 9.314 vagas; Parauapebas (PA), com 8.635; Contagem (MG), com 6.728; Manaus (AM), com 6.004; Cajamar (SP), com 5.895; e Barueri (SP), com 5.312. Já no recorde mensal de outubro, o resultado foi o 30º melhor, sendo o segundo melhor do Paraná, atrás apenas de Curitiba, que teve o segundo melhor resultado do Brasil, com 11,7 mil vagas geradas, atrás apenas de São Paulo, que criou 43,9 mil novas oportunidades.

No acumulado do ano, o ranking do Sul contempla, depois de Ponta Grossa, as cidades catarinenses de Joinville (4.381 vagas geradas), Chapecó (4.048), São José (3.402) e Itajaí (2.281). A primeira do Paraná, depois de Ponta Grossa, é Ortigueira, com 2.277 postos criados. Entre as grandes cidades do Estado, Cascavel também está positiva, com 1.792 postos gerados no ano. Já as outras estão negativas, como Maringá, que perdeu 1.279 vagas, Curitiba (-1.540), São José dos Pinhais (-1.873), Londrina (-2.138), e Foz do Iguaçu (-5.721).

Construção civil é o setor que mais criou oportunidades 

O resultado expressivo da construção civil é justificável pela grande quantidade de obras existentes na cidade. São obras de infraestrutura, como as linhas de transmissão do Projeto Gralha Azul, construído pela Engie, e as da Rodonorte, como as trincheiras e viadutos na avenida Souza Naves, BR-376 (em frente à Tetra Pak), e PR-151 (próximo à DAF e Frísia); há obras em indústrias, como na Heineken, Philus e Madero, entre diversas outras; e também de construções de diversos residenciais horizontais (condomínios abertos e fechados) e também edifícios, sem falar ainda nas obras de empreendimentos comerciais.

Paraná abriu 33 mil novas vagas

O Paraná abriu 33.008 vagas formais de trabalho em outubro, terceiro melhor resultado do País em volume de carteiras assinadas. O Estado registra o quinto mês seguido de alta nas contratações, e se recupera dos efeitos mais severos da pandemia, que fechou cerca de 100 mil postos de trabalho. O saldo de vagas abertas no acumulado de janeiro a outubro já é de 33.615 novos empregos, segundo melhor indicador do Brasil. Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, os números refletem o acerto na estratégia do Governo do Estado de valorizar a produção local e investir em obras estruturantes para a recuperação de empregos. “São dados animadores que se somam à retomada dos empregos. Este é o melhor programa social que existe e aquele que conforta as famílias. Estamos buscando investimentos junto ao setor produtivo, facilitando o acesso ao crédito e estimulando ainda mais o empreendedorismo com programas de desburocratização”, afirmou. No Brasil, foram geradas 394.989 vagas em outubro, mas o saldo no ano ainda está negativo, em 171.139.

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