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Parque Vila Velha inicia projeto Aterro Zero

Nos próximos meses, nenhum resíduo gerado no parque irá mais para aterro sanitário

Objetivo é que nenhum resíduo gerado no Parque seja levado para aterros sanitários
Objetivo é que nenhum resíduo gerado no Parque seja levado para aterros sanitários -

Da Redação

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Nos próximos meses, nenhum resíduo gerado no parque irá mais para aterro sanitário

O Parque Vila Velha quer ser o primeiro parque Aterro Zero do Paraná. Para isso, a partir desta sexta-feira (4), inicia um projeto piloto em parceria com a KWM – Kapersul Waste Management, empresa especializada no desenvolvimento de soluções completas e integradas de gestão de resíduos, para analisar o volume e o tipo de resíduos gerados pelos visitantes e pela operação e estabelecer um plano de gestão que garanta que nenhum lixo produzido pelo parque seja encaminhado para aterros sanitários.

“Quem tem a natureza como negócio, tem que cuidar bem dela. Por isso, a partir de agora entramos na era da reciclagem e da economia circular, com zero desperdício e gerando valor para os resíduos que o parque e seus visitantes geram”, destaca Leandro Ribas, gestor da Soul Vila Velha, concessionária do parque.

Leon Fernando Miecoanski, engenheiro ambiental da KWM, responsável pelo projeto do Parque Vila Velha, explica que a primeira ação dessa fase piloto foi a instalação de seis grandes contentores de lixo no parque, um na entrada de Furnas, outro na entrada da Lagoa Dourada e quatro no Centro de Visitantes, onde a produção de lixo é maior. “Triplicamos a capacidade de contenção de lixo do parque. Além de condicionar corretamente um maior volume de resíduos, esses contentores acabam com o transporte interno de lixo no parque”, explica.

Além disso, o número de coletas será duplicado. Atualmente, a coleta da prefeitura é realizada uma vez por semana. “A ideia é realizar uma triagem inicial dos materiais para identificar o potencial de reciclagem. Para evitar acúmulos, as coletas serão realizadas duas vezes por semana”, explica Miecoanski. Nesses dois primeiros meses, esse trabalho de coleta e separação será essencial para que a KWM possa analisar o volume e os tipos de resíduos gerados para orientar o futuro plano de gestão de resíduos.

“A conscientização e participação dos visitantes nesse projeto será essencial. A separação básica correta dos resíduos é essencial para um projeto Aterro Zero 100% eficiente, pois o resíduo orgânico misturado ao material reciclável dificulta o processo de reciclagem”, enfatiza o engenheiro ambiental. Segundo ele, o principal erro cometido pelas pessoas é depositar lixo orgânico junto com o reciclável. “Esse tipo de material tem que ser jogado fora junto com o lixo orgânico”, ensina.

Com o projeto Aterro Zero, todo resíduo reciclável será processado e poderá voltar para o parque em forma de lixeiras e sacolas de lixo. O lixo orgânico será compostado e retornará para o parque em forma de adubo. O que restar disso vai ser transformado em energia, por meio do coprocessamento para alimentar os fornos da indústria cimenteira. “Nada mais irá para aterro sanitário”, comemora Ribas.

Após a fase piloto, toda a equipe do parque receberá treinamento especial para garantir o cumprimento de todos os processos do projeto Aterro Zero. “Vamos iniciar já todo o processo de licenciamento ambiental para esse projeto para que possamos usar o selo de Aterro Zero e entrar para a história da conservação e do turismo sustentável do Brasil como o primeiro parque Aterro Zero do Paraná, o que será motivo de grande orgulho para todos nós”, finaliza o gestor da Soul Vila Velha.

Informações assessoria de imprensa.

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