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Grupos já se articulam para disputar comando da Câmara de PG

Há ao menos dois grupos interessados na presidência do Legislativo Municipal. Eleição acontece após a posse, no dia 1º

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Afonso Verner

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Há ao menos dois grupos interessados na presidência do Legislativo Municipal. Eleição acontece após a posse, no dia 1º

A disputa pelo comando da Mesa Executiva da Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) deve contar com, pelo menos, dois grupos. A eleição para a Mesa Executiva acontece no dia 1º de janeiro, logo após a posse da nova legislatura (2021-2024), e envolve casos importantes do Legislativo. A expectativa é que a disputa pela presidência do Legislativo conte, ao menos, com dois candidatos. 

De um lado, o atual presidente do Legislativo, Daniel Milla (PSD), pode liderar um dos grupos. Milla foi reeleito para o terceiro mandato como vereador em 2020 e é reconhecido pelos pares pela atuação técnica e diplomática com os colegas. Na gestão de Milla, o Legislativo foi ‘digitalizado’, abrindo mão do uso de papel para impressão dos projetos de lei e pareceres, por exemplo. 

Consultado pela reportagem do portal aRede nesta sexta-feira (4), Milla afirmou que ele e outros colegas tem montando um grupo político, independente do posicionamento como base do governo ou oposição. “Estamos conversando com todos os colegas. O grupo deve escolher um nome para disputar a eleição, ainda vamos discutir quem será essa pessoa”, contou o vereador do PSD. 

Entre os 19 vereadores eleitos para a próxima legislatura há, ao menos, outro nome cotado: Geraldo Stocco (PSB). Segundo mais votado no pleito de 2020 com mais de 4,2 mil votos, Stocco também foi consultado pela reportagem e confirmou que tem conversado com colegas para formação de um grupo político na disputa pelo Legislativo. 

Stocco destacou que o PSB elegeu três vereadores, a maior bancada ao lado do PSD de Milla, e por isso deseja disputar o comando do Legislativo. “Acredito que a população espera que os novos vereadores também disputem e participem do comando da Mesa”, defendeu Geraldo, vereador eleito para o segundo mandato. “Queremos uma Câmara autônoma… não só de oposição, mas com autonomia”, afirmou. 

Na prática, as candidaturas ao Legislativo podem ser protocoladas até 48 horas antes do pleito, marcado para o dia 1º. O grupo eleito para a Mesa Executiva cumpre mandato de dois anos e, entre as principais demandas do presidente, está a composição da pauta, além do ordenamento de questões internas. Além disso, é o(a) presidente que representa a Câmara junto à outras instituições. 

Milla ressalta experiência no Legislativo

Daniel Milla cumpre o primeiro mandato como presidente do Legislativo, mas já compôs outras mesas diretoras, além de ter ocupado cargos em comissões fundamentais, como a Comissão de Legislação, Justiça e Redação (CLJR). “Também atuei em CPIs e CEIs importantes para a Câmara Municipal”, conta Milla citando as comissões parlamentares de inquérito e as comissões especiais de investigação. 

Sobre o atual mandato, Milla destaca as ações de economia aos cofres do Legislativo. “Nós fizemos uma grande economia na Câmara, além de também buscar o fortalecimento do Legislativo. Fizemos o processo de informatização da Câmara que foi muito importante e trouxe transparência e economia”, disse Milla citando o voto eletrônico como um dos exemplos. “A política tem que ser modernizada, por isso buscamos fortalecer e modernizar o Legislativo”, contou. 

Stocco destaca necessidade de renovação

O vereador Geraldo Stocco, por sua vez, destaca que a formação do grupo político em prol de novas lideranças. “Queremos representar a independência dos poderes e propor uma Câmara autônoma, não só formada como oposição, mas sim autônoma, trabalhando para projetos em prol da cidade”, defendeu Stocco ao falar sobre o tema. O vereador destaca a necessidade de renovação interna no Legislativo. 

“Nestes anos que estive aqui percebi que muita coisa depende da Mesa Executiva e a população espera renovação. Espera também que novos vereadores façam parte da mesa executiva, trabalhando para cortar custos e economizar ainda mais”, disse Stocco. “Precisamos que a Câmara seja mais aberta à população, pensando inclusive em descentralizar atividades hoje centralizadas na sede do Legislativo”, ressalta Stocco. 

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