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Gaeco apreende materiais de CPI na Câmara de PG

Operação Saturno investiga crimes de corrupção ativa e passiva na contratação de empresa para operação do Estar Digital

Materiais foram levados à sede do Gaeco para serem analisados pelos policiais durante a investigação
Materiais foram levados à sede do Gaeco para serem analisados pelos policiais durante a investigação -

Da Redação

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Operação Saturno investiga crimes de corrupção ativa e passiva na contratação de empresa para operação do Estar Digital

Foram encerradas no fim da manhã de terça-feira (15) as buscas dos agentes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) na Câmara Municipal de Ponta Grossa. Os mandados foram cumpridos nos gabinetes dos cinco vereadores membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Estar Digital, que apurou supostas irregularidades na implementação do serviço na cidade: Ricardo Zampieri (Republicanos), Valtão e Sargento Guiarone (PRTB), Pastor Ezequiel (Avante) e Vinícius Camargo (PSD) – os dois primeiros foram presos.

Foram apreendidos celulares dos vereadores, relatórios e documentos recebidos pela CPI para apuração das supostas irregularidades, CDs e pendrives. As buscas também ocorreram em 16 residências de empresários e servidores públicos, no gabinete do secretário municipal de Administração, Ricardo Linhares, e na sede da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT), Roberto Pelissari – ele também foi preso temporariamente pelo Gaeco.

Investigações conduzidas pelo Núcleo de Ponta Grossa do Gaeco identificaram possíveis ilegalidades na contratação de empresa pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes do Município (AMTT) para a implantação e operação do Estar Digital (estacionamento rotativo) e para a compra de softwares pela Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar), entre os anos de 2016 e 2020. Também é objeto de apuração a possível prática de manipulação e corrupção de vereadores na Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Câmara Municipal para apurar os processos licitatórios que resultaram nas contratações.

Nota Oficial da Câmara de Ponta Grossa

Com relação à operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná na Câmara Municipal de Ponta Grossa, o presidente Daniel Milla informa que ainda não teve acesso à documentação oficial.Informa ainda que, com relação aos procedimentos relativos à Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI – alvo da operação, todos os atos foram cumpridos pela instituição, conforme o Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município, inclusive com o envio do relatório final ao Ministério Público.A Câmara Municipal de Ponta Grossa reitera seu compromisso com a total transparência, destacando que todas as investigações serão acompanhadas pelo Legislativo e toda a colaboração necessária será prestada ao Poder Judiciário, apoiando as eventuais sanções que venham a ser aplicadas.

Nota Oficial da Prefeitura de Ponta Grossa

A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa informa que apoia a ação legítima de investigação do GAECO e forneceu toda a documentação solicitada até o momento.A Prefeitura informa ainda que já havia entregue toda documentação solicitada referente ao processo licitatório do Estar Digital ao Ministério Público, no qual já foi arquivado, ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná e à CPI da Câmara de Vereadores de Ponta Grossa.No momento, a Prefeitura aguarda andamento da operação, ficando à disposição para esclarecimentos.
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