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Pela primeira vez na história, PG pode diplomar vereador preso

Walter José de Souza, o Valtão (PRTB), pode ser o primeiro vereador a ser diplomado preso na história da cidade

Valtão foi eleito para o quarto mandato no Legislativo princesino
Valtão foi eleito para o quarto mandato no Legislativo princesino -

Afonso Verner

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Walter José de Souza, o Valtão (PRTB), pode ser o primeiro vereador a ser diplomado preso na história da cidade

O vereador Walter José de Souza, o Valtão (PRTB), pode fazer história de forma negativa em Ponta Grossa. Eleito para o quarto mandato consecutivo na Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG), Valtão foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público na manhã desta terça-feira (15). Valtão pode ‘fazer história’ ao se tornar o primeiro vereador da história do município ao receber a diplomação preso. 

A diplomação dos vereadores da prefeita e do vice-prefeito eleitos no pleito deste ano está marcada para esta quarta-feira (15). Por conta da pandemia da covid-19, neste ano a Justiça Eleitoral não fará nenhuma cerimônia pública para a diplomação - historicamente a diplomação acontece no Cine Teatro Ópera e costuma lotar o local. 

Com a pandemia, em 2020 os eleitos deverão emitir seus diplomas de forma on-line. Na prática, a diplomação é ato formal que encerra o processo eleitoral e habilita o então candidato eleito a tomar posse no seu respectivo cargo na vida pública. No caso de Valtão, a prisão decretada pela Justiça é preventiva, ou seja, não tem data para ser relaxada. 

A reportagem do Portal aRede e Jornal da Manhã tentou contato com a Justiça Eleitoral e questionou sobre a diplomação de Valtão, mas não obteve resposta. A defesa do vereador também foi acionada mas, até agora, não respondeu os contatos feitos pela reportagem. 

O caso Ana Maria

Em 2013, a Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) já tinha parado nas páginas de notícias policiais. Naquele ano, a então vereadora eleita para o terceiro mandato, Ana Maria (PT), foi presa após forjar o próprio sequestro. No caso de Ana Maria, a prisão aconteceu no dia 3 de janeiro de 2013, quando ela já havia tomado posse - a parlamentar acabou sendo cassada pelos colegas vereadores em seguida. 

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