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Justiça autoriza e Valtão toma posse na Câmara de PG

Em prisão domiciliar desde o início de janeiro, Walter José de Souza está preso por corrupção envolvendo a CPI do Estar Digital

Vereador foi denunciado por receber propina para elaborar relatório da CPI do Estar Digital
Vereador foi denunciado por receber propina para elaborar relatório da CPI do Estar Digital -

Da Redação

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Em prisão domiciliar desde o início de janeiro, Walter José de Souza está preso por corrupção envolvendo a CPI do Estar Digital

Preso desde o dia 15 de dezembro como parte da Operação Saturno, Walter José de Souza, o Valtão (PRTB), foi autorizado pelo Poder Judiciário a ser empossado como vereador na Câmara de Ponta Grossa. Desde o dia 5 de janeiro, ele cumpre prisão domiciliar e teve autorização apenas para se dirigir à Câmara de Vereadores na manhã desta quarta-feira (20), entre 10h e 11h, para a solenidade reservada em que assumirá o cargo oficialmente.

O Portal aRede teve acesso a parte da decisão judicial em que a juíza substituta Érica Watanabe, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) autoriza “flexibilizar as condições impostas quando da concessão de prisão domiciliar ao denunciado Walter José de Souza, no tocante ao deslocamento de seu domicílio e contato com terceiros, exclusivamente para o fim de formalização do ato de posse a ser realizado nas dependências da Câmara Municipal de Ponta Grossa”.

A autorização é necessária porque a prisão domiciliar impede que Valtão deixe sua casa sem comunicar à Justiça, e também o proíbe de manter contato com pessoas de fora de seu círculo familiar.

O presidente da Casa de Leis, vereador Daniel Milla (PSD), disse que só deve se manifestar após a cerimônia de posse de Valtão. O advogado de Valtão também foi procurado, mas não atendeu às ligações e não retornou as mensagens. Presidente do PRTB e suplente do parlamentar preso na Câmara, o ex-vereador Sargento Guiarone também não atendeu às ligações da reportagem do Portal.

Relembre o caso

A Operação Saturno foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) no dia 15 de dezembro. Ao todo, 22 mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelas autoridades na Câmara Municipal, na Prefeitura, na sede da AMTT e também nas residências dos investigados. Paralelamente, a Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) já discute a cassação de Valtão.

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