Rede municipal volta às aulas no dia 18 de fevereiro
Com alta nos casos de covid-19, Secretaria Municipal de Educação decidiu data para o retorno das aulas em Ponta Grossa
Publicado: 22/01/2021, 14:23
Com alta nos casos de covid-19, Secretaria Municipal de Educação decidiu data para o retorno das aulas em Ponta Grossa
Comandada pela professora Simone Neves, a Secretaria Municipal de Educação (SME) decidiu uma data para o retorno das aulas presenciais em Ponta Grossa. O retorno, que poderia acontecer no dia 8 de fevereiro, mas com o crescimento dos casos de covid-19 e a piora da condição sanitária da cidade, foi definido para o dia 18 de fevereiro de 2021. O retorno deve acontecer com as salas de aula recebendo apenas 50% da capacidade de alunos(as).
Segundo o comunicado interno da Prefeitura, do qual o portal aRede teve acesso nesta sexta-feira (22), a decisão foi tomada na expectativa de uma melhoria maior na situação sanitária, e avanço na vacinação. “Em comum acordo ficou sugerido das aulas na rede particular iniciarem a partir do dia 1º de fevereiro, desencontrando o reinício e trazendo menos sobrecarga ao trânsito e sistema de transporte do município”, diz o informe interno.
A Secretaria elaborou um documento sobre a volta às aulas que foi repassado para avaliação da Secretaria Municipal de Saúde (FMS), comandada por Rodrigo Manjabosco, e para o comitê da Covid. “Após a homologação eles nos repassarão o documento e enviaremos aqui para as escolas particulares. O pedido é que as redes pública e particular tenham a maior semelhança possível nas ações”, diz o documento interno.
Segundo o informe, o plano de retorno às aulas prevê a utilização de máscara para todos alunos, professores e funcionários. “Crianças de até 3 anos de idade não devem usar máscaras. Nos treinamentos esportivos funcionais (sempre sem jogos e contatos) os alunos praticantes da atividade física não devem usar máscara, mas devem guardar distanciamento dos demais”, diz o documento.
O plano de retorno prevê ainda que deve ser evitada ao máximo a circulação de materiais de casa pra escola e vice-versa. “Garrafinhas de água podem ser trazidas e devem retornar para casa para que seja feita a higiene. Em caso de disponibilidade de filtros/bebedouros o uso deve ser com copos plásticos. Deve ser evitado trazer alimentação de casa”, diz o documento.
Internamente, o aconselhamento que é o lanche é ideal deve ser feito “em sala para evitar aglomerações e compartilhamento de talheres, pratos ou mesmo alimentos, em um momento em que os alunos estarão sem as máscaras”. O informe diz ainda que grávidas e lactantes não podem trabalhar presencialmente nas escolas.
Paramentação das equipes de limpeza
O protocolo desenvolvido pela SME prevê ainda que as equipes de limpeza das escolas devem ter jalecos impermeáveis, utilizados por até 4h e trocados. “Podem ser utilizados também jalecos descartáveis”, diz o documento. O protocolo prevê ainda que os termômetros devem ser utilizados para aferição da temperatura de todos que adentrem às escolas. “Os tapetes sanitizantes têm pouca efetividade, mas como estão previstos no protocolo estadual a recomendação é ainda para que sejam utilizados”, afirma o documento.
Entrada e saída escalonada
O comunicado interno rege ainda que deve ser buscado escalonar a entrada e saída dos alunos. “Os pais não podem acessar o ambiente interno da escola, ficando restritos às áreas de secretária quando necessário”, diz o informe. O documento é claro ainda ao destacar que deve ser respeitado o limite de 50% da capacidade de utilização das salas de aula. “O melhor é portas e janelas abertas. Em caso de ventilação mecânica o período máximo de permanência ininterrupta na sala é de 2h, após as quais deve-se ventilar o ambiente sem alunos para que seja possível nova utilização”, destaca o comunicado.
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