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Marcio Pauliki faz balanço do primeiro ano na Alep

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Em balanço do primeiro ano de mandato na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep),o deputado Marcio Pauliki (PDT) apontou a independência parlamentar como caminho para transformar a política e destacou a inclusão de políticas sociais em projetos de expansão econômica como prioridade do seu trabalho. Pauliki também criticou o cenário político atual, polarizado entre governistas e opositores, e defendeu uma coalizão para garantir a retomada do crescimento econômico. Sobre as eleições da Prefeitura de Ponta Grossa, o deputado garantiu a elaboração de uma proposta do PDT para a cidade e também destacou a união entre diferentes grupos políticos como alternativa ao município.

Jornal da Manhã: Como o senhor avalia este primeiro ano de mandato na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep)?

Marcio Pauliki: Eu sempre tenho dito que o mandato é uma extensão dos trabalhos que a gente já faz. A gestão de pessoas, como administrador, e principalmente as questões sociais do Instituto Mundo Melhor (IMM), do qual sou mantenedor, contribuem para o nosso mandato. Além disso, eu fui presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), onde percebi que o mandato pode abrir o horizonte daquilo que você já faz. Estas funções do associativismo podem ser incluídas e ampliadas quando se tem um mandato. Por exemplo, só este ano, vamos formar mais de 13 mil jovens no curso de extensão digital pelo IMM. Mas não adianta formar estes jovens se eles não conseguirem emprego. Desta forma, dentro da Comissão de Indústria, Comercio, Emprego e Renda da Alep, da qual sou presidente, nós aprovamos uma lei, com uma emenda minha, para que as empresas que possuem benefícios fiscais do Estado, como aquelas do Paraná Competitivo, sejam obrigadas a reservar 10% das vagas para jovens de primeiro emprego .

JM: Quais foram as principais conquistas deste período?

Pauliki: Conseguimos aprovar projetos de relevância para a segurança, direitos do consumidor, projetos para coibir a violência contra a mulher e várias outras medidas. Temos bons resultados com o Pacto pelo Emprego, um plano que busca dar uma contribuição aos pequenos e médios empreendedores, que representam 75% do mercado. São medidas para que os empregos sejam mantidos mediante algumas situações fiscais. Além disso, tivemos um posicionamento independente na Alep. Disso eu não abro mão. Acho que ainda existe um longo caminho para que a independência seja entendida de uma forma positiva. Muitas vezes, as pessoas acham que o político tem que ser oposição ou situação. Eu acredito que não se pode ser do ‘quanto pior, melhor’ e votar contra tudo que é do governo, nem ser daqueles que dizem sim a tudo que vem do Estado. Tem que se ter independência para votar não por pressão ou convocação do líder de alguma bancada, mas de acordo com a própria consciência. Esta independência eu tenho mostrado desde o primeiro dia que assumi o mandato. Eu rejeitei o ‘tratoraço’ e os ‘pacotaços’ do governo, que tratavam de vários assuntos diferentes no mesmo projeto, e, com isso, conseguimos derrubar a Comissão Geral neste ano que passou. O fato de eu ser técnico, nos meus projetos, me garantiu respeito do Governo do Estado. Até acho que o Estado tem feito um bom trabalho, porque não tem olhado esta questão de ser situação ou oposição. Se temos uma posição técnica e bem fundamentada, temos sido atendidos.

JM: E em relação a Ponta Grossa? Qual a sua avaliação da situação do município e quais seriam as principais necessidades da cidade?

Pauliki: A prioridade é fazer com que o desenvolvimento econômico gere desenvolvimento social. Geralmente acontece o contrário. As pessoas mais simples não sentem estes investimentos privados. Em Ponta Grossa, mais de 20 mil famílias estão abaixo da linha da pobreza e não têm ainda uma qualidade de vida digna. Isso porque somos um dos maiores municípios arrecadadores de impostos do Estado. A grande questão é fazer este desenvolvimento econômico ser sentido pelas pessoas mais simples. Em Ponta Grossa, ainda temos uma gestão equivocada, onde as pessoas ainda não possuem o desenvolvimento social. Não podemos mais ter em Ponta Grossa gestores que façam da cidade um laboratório, que façam da cidade uma cobaia. Temos que ter verdadeiros gestores, já experimentados, que possam realmente olhar pela cidade de uma forma diferente.

JM: Como estão as articulações para as eleições deste ano?

Pauliki: Como eu fui candidato em 2012 para prefeito, nós elaboramos um plano de gestão que se chama ‘Cidade Competitiva’. Ele tinha quatro ou cinco pilares que hoje continuam extremamente atuais. Basta rediscuti-los e acrescentarmos algumas questões relacionadas às obras, que nestes últimos anos caiu-se de produção. Infelizmente, quase não tivemos obras nestes últimos anos e as poucas obras que aconteceram foram iniciadas pelo governo anterior. Vamos começar a discutir este plano partir de fevereiro e, entre maior e junho, vamos apresentá-lo para a sociedade. Diferente de um plano de governo, será um plano de Estado. Não será para as próximas eleições, mas para as próximas gerações.

JM: O senhor pretende ser candidato a prefeito?

Pauliki: Temos conversados com várias lideranças e entendo que isso tem que ser analisado entre aqueles que eu tenho uma relação próxima. Tenho parceiros com quem conversamos muito sobre a cidade, como é o caso do Aliel Machado (Rede) e dos ex-prefeitos Jocelito Canto (PSC), Péricles de Mello (PT) e Pedro Wosgrau Filho (PSDB). Eu acredito que a união de grupos políticos diferentes, com experiências em diferentes áreas, pode contribuir para definirmos um plano novo para Ponta Grossa.

Informações do Jornal da Manhã.

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