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Suspeitos da morte de Marlene são indiciados em PG

Polícia Civil de Ponta Grossa indicia casal pela prática de homicídio de Marlene Paula Acácio, 47

Buscas foram realizadas com o apoio do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) do Corpo de Bombeiros
Buscas foram realizadas com o apoio do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) do Corpo de Bombeiros -

Da Redação

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Polícia Civil de Ponta Grossa indicia casal pela prática de homicídio de Marlene Paula Acácio, 47

A Polícia Civil de Ponta Grossa, com apoio do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) do Corpo de Bombeiros, realizou buscas na região em que os pertences de Marlene Paula Acácio, 47, haviam sido localizados. Em uma região de mata, na mesma localidade, o aparelho celular da mulher foi localizado completamente destruído. Os suspeitos, assistidos pela defesa, foram interrogados, tendo, ambos, optado por permanecerem em silêncio.

 ‘Ante o exposto, ambos foram indiciados pela prática de homicídio qualificado para assegurar a impunidade e vantagem de outro crime (do roubo), pela ocultação de cadáver e pelo roubo agravado pelo concurso de agentes e pelo emprego de arma de fogo. Os indiciados permanecem presos e estão à disposição da Justiça’, informou o delegado Fernando Jasonski. Desta forma, a Polícia Civil conclui as investigações, permanecendo atenta em relação a qualquer informação que possa ajudar na localização do corpo da vítima.

As investigações foram iniciadas assim que a Polícia Civil tomou conhecimento do desaparecimento de Marlene, no dia 17 de dezembro de 2020, por volta das 16 horas. Após deixar o seu veículo, em um estacionamento na região central de Ponta Grossa, ela embarcou no veículo do casal suspeito e, desde, então, nunca mais fora vista. Ouviu-se inicialmente os suspeitos, familiares da vítima e, inclusive, um ex-namorado.

A versão apresentada pelo casal era de que o encontro se deu para destrocar notebooks em razão de uma suposta negociação, tendo Marlene, nesta ocasião, pedido para que o casal a levasse até o ex-namorado em determinada região da Cidade.

Contudo, constatou-se que o encontro nunca aconteceu, mas uma história criada pelos indiciados para atrapalhar as investigações. Durante as investigações, constatou-se a ocorrência de um roubo ocorrido no final da manhã no mesmo dia do desaparecimento de Marlene, o crime teria ocorrido no bairro Uvaranas. O boletim de ocorrência só foi registrado apenas após a intimação da vítima pela Polícia Civil.

Neste roubo, o casal que estava na residência, foi rendido por assaltantes que queriam exclusivamente um cofre que seria de um parente por afinidade de Marlene.  Uma das vítimas do roubo alegou que os assaltantes o chamaram pelo nome e que ela havia mandado mensagem, pouco antes do roubo, perguntando se ele estaria na residência no horário do almoço (horário aproximado do crime). Segundo esta vítima, Marlene, inclusive, era quem guardava o referido cofre antes dele passar a ser guardado na residência em que ele teria sido roubado.

Apurou-se, no curso de investigação, que Marlene e a suspeita eram muito próximas, mantendo contato intenso, inclusive, em datas próximas ao desaparecimento. No dia do desaparecimento, constatou-se, inclusive, que Marlene esteve na residência dos indiciados, ocasião em que tomou café da manhã e que, possivelmente, mandou a mensagem para a vítima do roubo perguntando se ela estaria na residência no horário de almoço. Algumas horas depois, o roubo ocorreu.

No curso da investigação foram coletadas informações contundentes de que Marlene teria, dias antes, repassado informações privilegiadas para a prática do roubo. No dia 10 de fevereiro de 2021, os pertences de Marlene foram localizados em uma área rural no Distrito de Uvaia.

Por conta de todas as evidências, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva dos suspeitos e, na data de 25 de fevereiro de 2021, cumpriu-se busca na residência do casal, localizada no Jardim Carvalho, ocasião em  que foi dado cumprimento aos mandados de prisão preventiva.

Com informações da Polícia Civil

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