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Hospital Universitário de PG completa 11 anos

Com um ano de criação da ala Covid-19, hoje (31), o Hospital Universitário completa 11 anos de sua fundação. Para marcar a data, o professor Miguel Sanches Neto, reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, aborda os caminhos da criação do HU e o papel da instituição como referência para Covid-19.

Foto da inauguração do HU-UEPG.
Foto da inauguração do HU-UEPG. -

Da Redação

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Para marcar a data, o professor Miguel Sanches Neto, reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, aborda os caminhos da criação do HU e o papel da instituição como referência para Covid-19.

Depois de tentativas de criar um curso de Medicina em Ponta Grossa já nos 1930, por conta da grande projeção nacional do médico Francisco Búrzio (1878-1961), de uma autorização de oferta do curso ao se criar a Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG em 1969, e do grande trabalho de professores e gestores mais recentemente, esta graduação, nascida inicialmente em 2001, acabou suspensa, comovendo toda a cidade, para voltar em 2009. Ao mesmo tempo, se dava a criação do curso de Enfermagem (2001), que foi outra conquista institucional.

É este quadro novo na graduação que permitiu que a UEPG pleiteasse um hospital universitário. Nada foi fácil para a Instituição, em um primeiro momento se propôs convênio com hospitais já existentes, depois a classe política conquistou um Hospital Regional, que seria construído nas imediações da UTFPR, o que exigiu uma batalha de convencimento para que o prédio fosse erguido no campus da UEPG.

Muitas lideranças da comunidade interna e externa foram categóricas na defesa dos novos cursos do HU. O então reitor Paulo Godoy (2002-2006), o reitor seguinte, João Carlos Gomes (2006-2013) e o vice-reitor e depois reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas (2013-2018). Entre os políticos, o deputado Plauto Miró Guimarães, o prefeito Pedro Wosgrau Filho e o ex-prefeito e deputado Péricles de Holleben Mello também atuaram para isso, com um destaque especial ao então deputado Jocelito Canto, que se empenhou de forma contundente para a criação do hospital no campus em Uvaranas.

Como é próprio na história de instituições públicas, esta corrente suprapartidária foi crescendo, agregando mais trajetórias em torno do Hospital que, aos poucos, se tornou referência. Se, no início, grandes dificuldades surgiram para que o prédio virasse um hospital efetivamente voltado para a comunidade dos Campos Gerais, logo ele se tornaria Hospital Universitário, com a participação de inúmeros outros cursos de graduação e pós-graduação da UEPG. Outros políticos se somaram ao projeto, como o prefeito Marcelo Rangel, o deputado estadual Márcio Pauliki, os deputados federais Sandro Alex e Aliel Machado e mais recentemente a deputada Mabel Canto. Além de inúmeras outras lideranças, que se ligaram a ações na área da saúde desenvolvidas no HU.

Foi e é como um projeto coletivo, em que toda a contribuição deve ser valorizada (destaco também o apoio de empresas e órgãos públicos, como a Justiça Federal) que o Hospital Universitário da UEPG chega hoje ao seu décimo-primeiro ano de vida. Neste período, cada dia foi uma conquista, um desafio, uma afirmação do trabalho de qualidade feito pelas equipes as mais diversas, pelos profissionais da saúde e pelos gestores que estiveram à frente do hospital e da universidade. As residências nas mais diversas áreas nos valorizam como escola. A assistência de qualidade em um hospital 100% SUS nos faz imprescindível para o Paraná. Este binômio, assistência e ensino, consolidou o mais importante projeto de saúde dos Campos Gerais, unindo cursos de graduação, os consolidados e os novos, em torno de uma missão humanitária e formadora.

Em nossa gestão, o grande destaque foi para a ampliação de uma ala no prédio do HU (emenda do deputado Aliel Machado) e o investimento em equipamentos para a maternidade da deputada Mabel Canto. O outro grande projeto foi a criação do Hospital Universitário Materno-Infantil, antigo Hospital da Criança, em um convênio (em processo de doação) feito por Marcelo Rangel e Sandro Alex, e que é apoiado pela atual prefeita Elizabeth Schmidt. Estas novas estruturas são complementares e permitiram que, no momento mais crítico da pandemia, nossas esquipes destinassem praticamente todo um hospital ao tratamento da Covid-19. Reinventamos os fluxos, os atendimentos e a forma de atuar de nossos alunos e residentes para este enfrentamento.

Os planos de nossa gestão para o HU não param nestas conquistas que já são de grande vulto social. Concluímos o projeto de um novo prédio, para ampliarmos consultas no pós-pandemia, e temos o compromisso do Secretário de Estado de Saúde, que sempre apoiou incondicionalmente esta reitoria, Beto Preto, para a construção ainda este ano de um Ambulatório Médico de Especialidades – AME para 10 mil consultas/mês, uma conquista feita junto com a prefeita Elizabeth Schmidt e com todo o apoio do líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Hussein Bakri. Destaco ainda o apoio do superintendente da SETI, professor Aldo Nelson Bona, que tem sido parceiro da UEPG.

Em meio à pandemia, assumiu uma nova equipe de gestão do HU, com os professores Sinvaldo Baglie, Ricardo Zanetti, Fabiana Bucholdz e Eliane Rauski e também Maria Cristina Ferreira, com suas equipes. Juntos, estes profissionais representam um esforço para seguir em nossa filosofia de gestão – dar novas respostas para velhos problemas. Em nome deles, agradeço todos os demais diretores de outros períodos, sabendo que cada um tem um histórico pessoal de conquista. Destaco que conseguimos criar nesta gestão o quadro de cargos do HU, que não existia, o que é uma ferramenta de gestão importante. Agradeço a todos e a todas que atuaram e atuam no HU, aos cargos, que demonstram uma dedicação exemplar ao serviço público, e toda a classe política que fortalece este projeto, ao apoio do governador Ratinho Júnior, mas agradeço principalmente a cada um e a cada uma dos pacientes e das pacientes que foram e são atendidos em nossos hospitais. Chegamos à marca de mil internações em UTI por Covid-19. E milhares e milhares de outros atendimentos antes e durante a pandemia.

O que mais nos orgulha é poder atender nossa comunidade e formar novos profissionais. Para isso existimos, para isso continuaremos existindo. Por isso agradecemos todos os apoios. O décimo-primeiro ano do HU foi quando a humanidade teve que enfrentar esta terrível pandemia. É preciso aqui fazer um exercício de imaginação. Como seria de nossa região neste momento de coronavírus sem o HU? Isso dá a importância desta instituição. Parabéns a todos que fizeram e fazem este grande hospital.

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