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Auxílio Emergencial movimenta R$ 429 milhões em PG

Valores foram pagos no decorrer de 2020 a 101 mil ponta-grossenses. Município foi o terceiro do Estado que mais recebeu recursos do benefício

Mais de 100 mil moradores da cidade tiveram o acesso ao benefício em 2020
Mais de 100 mil moradores da cidade tiveram o acesso ao benefício em 2020 -

Fernando Rogala

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Valores foram pagos no decorrer de 2020 a 101 mil ponta-grossenses. Município foi o terceiro do Estado que mais recebeu recursos do benefício 

Ponta Grossa foi o terceiro município do Estado do Paraná que mais recebeu recursos do Benefício Emergencial no decorrer de 2020. Um levantamento divulgado nesta terça-feira (4) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revela que Ponta Grossa abocanhou 3,13% do total pago no Paraná no decorrer do ano em valores absolutos. Tendo em vista que o Estado recebeu um total de R$ 13,71 bilhões em recursos do Governo Federal para este auxílio, foram injetados R$ 429,6 milhões na economia municipal no período da liberação, entre março e dezembro. 

Em números de beneficiários, um total de 101.151 ponta-grossenses receberam os valores disponibilizados pelo governo, o que representa 28,47% de toda a população da cidade – porém, este percentual não considera a População Economicamente Ativa (PEA), que exclui crianças e idosos. Um dos requisitos do auxílio era ter 18 anos ou mais, e neste cenário, o percentual da população que teve acesso foi bastante maior. De acordo com o último Censo, ainda de 2010, que tem a divisão por faixa etária, Ponta Grossa tinha à época 93,7 mil com até 17 anos (o que representava 30% dos 311,6 mil moradores na época). Neste prisma, trazendo a conta para os números de hoje (355,3 mil habitantes) e excluindo-se 30% da população atual (106 mil menores), considerando no máximo 248 mil moradores adultos, significa que 40% dos ponta-grossenses (ou seja, quatro a cada dez) com mais de 18 anos fizeram o cadastro para receber o Auxílio Emergencial. No final do ano passado, Ponta Grossa tinha 93,5 mil empregados com carteira assinada e mais de 20 mil MEIs – e sem contar o número de pessoas aposentadas.

Entre todos os municípios do Estado do Paraná, Curitiba recebeu o maior percentual dos recursos, com 14,5% do total – ou seja, exatos R$ 1,992 bilhão. Na segunda colocação aparece Londrina, com R$ 605,3 milhões. Ponta Grossa, aparece na terceira colocação à frente de Foz do Iguaçu, com 3,04% (ou R$ 416,7 milhões), e Maringá, com 3,00% (R$ 411,8 milhões). Ou seja: mesmo Ponta Grossa tendo uma população 21% maior que a de Maringá (355,3 mil contra 430,1 mil habitantes), Ponta Grossa recebeu 4% a mais de recursos do benefício. 

Depois desses cinco primeiros, os municípios com os valores liberados foram São José dos Pinhais (2,78%), Cascavel (2,64%), Colombo (2,35%), Guarapuava (1,73%), Paranaguá (1,52%), Araucária (1,36%), Fazenda Rio Grande (1,25%), Apucarana (1,14%), Pinhais (1,14%), Almirante Tamandaré (1,11%), Piraquara (1,06%), Campo Largo (1,03%), Toledo (1,01%), Umuarama (0,94%) e Arapongas (0,90%). Juntos, estes vinte municípios representaram 50,08% do total recebido no estado.

Valor destinado para o Paraná chegou a R$ 13,7 bilhões

Os dados disponibilizados pelo Portal da Transparência do Governo Federal indicam que em 2020, os repasses do Auxílio Emergencial totalizaram R$ 294,2 bilhões, beneficiando 68,5 milhões de pessoas em todo o país. O Estado do Paraná foi o oitavo em valores liberados, com o pagamento dos R$ 13,7 bilhões a 3,28 milhões de paranaenses, o que representa que o Estado recebeu 4,66% dos recursos destinados. Os estados que mais receberam recursos foram São Paulo (18,7%), Minas Gerais (9,18%), Bahia (8,62%), Rio de Janeiro (8,49%), Pernambuco (5,51%), Ceará (5,16%) e Pará (5%). Atrás do Paraná ficaram Rio Grande do Sul (4,15%), Maranhão (4,01%), Goiás (3,39%) e Santa Catarina (2,46%).

 Histórico

O Auxílio Emergencial (AE) foi implementado pelo Governo Federal em 2020, começou a ser pago em abril, e até o mês de agosto os valores disponibilizados eram de R$ 600 e de R$ 1.200 respectivamente, a depender da condição do beneficiário, valores que foram reduzidos pela metade a partir do mês de setembro e pago até dezembro, quando foram incluídas regras que diminuíram o número de beneficiários.

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