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Médico de PG diz que pandemia foi negligenciada

Antônio Alcides Klug Junior cita que soluções para a mitigação dos seus nefastos efeitos em mortes e sobre a economia foram negligenciadas

Antônio Alcides Klug Junior: ainda não superamos a atual crise
Antônio Alcides Klug Junior: ainda não superamos a atual crise -

Da Redação

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Antônio Alcides Klug Junior cita que soluções para a mitigação dos seus nefastos efeitos em mortes e sobre a economia foram negligenciadas

‘As soluções para a mitigação dos seus nefastos efeitos em mortes e sobre a economia foram negligenciadas, ignoradas e deliberadamente evitadas pelos mais variados motivos quais sejam: políticos, econômicos, ideológicos ou obscurantistas’. Este é o pensamento do cardiologista Antônio Alcides Klug Junior, expressado em um artigo enviado ao Portal aRede e Jornal da Manhã.

Neste artigo, com o título ‘Uma breve reflexão sobre a Pandemia’, o médico diz que ‘ainda não superamos a atual crise que continua vitimando milhares de pessoas com recrudescimento aqui e ali em especial no Brasil’. Ainda, segundo afirma, ‘o uso racional dos conhecimentos e o fiel exercício dos princípios éticos, científicos, jurídicos e sobretudo humanos, não podem ser suprimidos como foram, sob pena de agravamento ainda maior dos efeitos da pandemia.

Leia, na íntegra, o artigo

Naturalmente em períodos críticos e catastróficos, como os atuais, os ânimos ficam exaltados, há divergências de opiniões e orientações, contestações e incertezas.

A melhor forma de enfrentarmos estas situações traumáticas e inusitadas e com a manutenção do espírito crítico, julgamento sereno e lógico, evitando generalizações precipitadas, efeitos de manada e sobretudo, o pânico e a irracionalidade.

As pandemias na história da humanidade são recorrentes e mantém uma certa periodicidade. Porém, nem mesmo seu estudo foi capaz de construir mecanismos mais eficazes de enfrentamentos. Ao contrário: a modernidade acrescentou maior rapidez de disseminação e maior mortalidade.

Ainda não superamos a atual crise que continua vitimando milhares de pessoas com recrudescimento aqui e ali em especial no Brasil.

Certamente, inúmeros erros foram cometidos por cientistas, médicos, governantes, imprensa e pela população em geral. A verdadeira e minuciosa análise será feita retrospectivamente, não sendo possível agora. Porém, o mundo contemporâneo não eliminou reações primitivas e arcaicas como negação, sublimação, generalização, demonização, mistificação e naturalmente as mais perniciosas e perversas.

As soluções para a mitigação dos seus nefastos efeitos em mortes e sobre a economia foram negligenciadas, ignoradas e deliberadamente evitadas pelos mais variados motivos quais sejam: políticos, econômicos, ideológicos ou obscurantistas.

O uso racional dos conhecimentos e o fiel exercício dos princípios éticos, científicos, jurídicos e sobretudo humanos, não podem ser suprimidos como foram, sob pena de agravamento ainda maior dos efeitos da pandemia.

As circunstâncias não justificam o combate às ideias sem a devida argumentação e verificação. Subtrair a liberdade de opinião neste momento, talvez tenha sido o maior erro sistêmico, porém superlativo no Brasil.

A ciência não é, nunca foi e jamais será unânime. E é do confronto de teorias e teses que nasceram sempre as melhores soluções.

O pensamento único e hegemônico ao longo da história mostrou-se absolutamente inoportuno e incapaz de gerar as melhores soluções.

A esta altura, a liberdade talvez seja o maior bem a ser defendido.

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