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Família relembra um ano da morte de motorista

Três soldados recrutas do 13º BIB foram indiciados por homicídio qualificado, furto qualificado, associação criminosa e ocultação de cadáver

Nesta quinta-feira, completa-se um ano do assassinato do motorista de aplicativo Luiz André Walylo, 45.
Nesta quinta-feira, completa-se um ano do assassinato do motorista de aplicativo Luiz André Walylo, 45. -

Da Redação

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Três soldados recrutas do 13º BIB foram indiciados por homicídio qualificado, furto qualificado, associação criminosa e ocultação de cadáver

O dia 29 de julho é marcado por um crime brutal em Ponta Grossa. Nesta quinta-feira, completa-se um ano do assassinato do motorista de aplicativo Luiz André Walylo, 45.

Três soldados recrutas do 13º BIB (Gustavo Michel de Freitas,Guilherme Procópio Leite e Vagner Huller dos Santos), foram indiciados por homicídio qualificado, furto qualificado, associação criminosa e ocultação de cadáver. Eles incorporaram no Exército em março de 2020, não são militares de carreira e não se encontravam de serviço ou em operações militares no dia 29 de julho. O trio está preso desde 1º de agosto, quando foi autuado em flagrante pela ocultação do cadáver. 

Walylo e os suspeitos já se conheciam. Ele foi assassinado após ser agredido em casa, na Vila Parque dos Pinheiros. O corpo teriado sido levado no veículo dele até o Rio Imbituvão, em Imbituva. Após o homicídio, o trio subtraiu o aparelho celular, bateria, rádio do veículo e dinheiro da vítima.  

Verônica Walylo, nora de Luiz André, enviou nota ao jornalismo do Portal aRede, pedindo para que o caso não seja esquecido.  ‘Em meio a um mundo onde pedimos mais segurança, nos deparamos com situações tão desumanas quanto essas. Esperamos que a Justiça seja feita, pois se hoje, com tão pouca idade, foram autores de um crime tão cruel, quem saberá do que poderão ser capazes futuramente, trazendo, sem dúvidas, um risco ainda maior a sociedade', salienta.

Acompanhe o relato de Verônica

'No dia 29 de julho de 2020, o motorista de aplicativo Luiz André Walylo encontrava-se desaparecido em Ponta Grossa. Vinte e quatro horas após constatar o fato, a Polícia Militar foi acionada e as buscas iniciadas. Todas as pistas levavam a um mesmo destino: o décimo terceiro batalhão de infantaria blindada (13 BIB), onde Luiz teria, pela última vez, sido visto com três soldados do quartel.

Após três dias de buscas, a PM localizou os criminosos que informaram o local onde teriam escondido o corpo do motorista de apenas 45 anos de idade. É inexplicável a dor que nossa família carrega e carregará para sempre em nossos corações. Dor esta, ocasionada por meninos que, com apenas 18 anos de idade, foram capazes de articular meticulosamente vários crimes (furto, ocultação de cadáver, homicídio...)

Em meio a um mundo onde pedimos mais segurança, nos deparamos com situações tão desumanas quanto essas. Esperamos que a Justiça seja feita, pois se hoje, com tão pouca idade, foram autores de um crime tão cruel, quem saberá do que poderão ser capazes futuramente, trazendo, sem dúvidas, um risco ainda maior a sociedade.

Por isso, faz-se necessário a participação da mídia para revivar os fatos. Mostrar que esses trabalhadores conhecem muitas pessoas, às vezes tornam- se até amigos e é aí que mora o perigo. Alertar todos aqueles que, como o meu irmão, saem de casa para buscar o sustento para os seus filhos que não importa a idade e/ ou a condição social, a violência está aqui, a crueldade e a falta de humanidade também, assim como, evidenciar que nenhum crime é perfeito e que a verdade sempre aparecerá'.

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