PG poderá ter o 1º condomínio para as mulheres do Brasil | aRede
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PG poderá ter o 1º condomínio para as mulheres do Brasil

Local vem com a ideia de trabalhar políticas públicas de emancipação e será uma ‘casa de passagem’; iniciativa é da Associação das Mulheres de Ponta Grossa.

Amanda Costa, presidente da Associação das Mulheres de Ponta Grossa.
Amanda Costa, presidente da Associação das Mulheres de Ponta Grossa. -

Rodolpho Bowens

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Local vem com a ideia de trabalhar políticas públicas de emancipação e será uma ‘casa de passagem’; iniciativa é da Associação das Mulheres de Ponta Grossa

A cidade de Ponta Grossa deverá ter o primeiro Condomínio para Mulheres do Brasil. A iniciativa é da Associação das Mulheres de Ponta Grossa (AMPG), criada na última segunda-feira (16) e o projeto inicial prevê a construção de 50 casas para atender às mulheres vítimas de violência. O local vem com a ideia de trabalhar políticas públicas de emancipação, e será uma “casa de passagem”, onde a mulher ficará por um tempo até que consiga se reestabelecer emocionalmente e financeiramente, por exemplo. Com o apoio da prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Silveira Schmidt (PSD), o anúncio do ‘Condomínio’ foi feito pela presidente da AMPG, Amanda Costa, em entrevista ao Portal aRede na tarde desta quinta-feira (19) – assista na íntegra, bem como veja o projeto do Condomínio, clicando aqui.

Segundo Amanda, o desenvolvimento do ‘Condomínio para Mulheres’ é fruto de um estudo de três anos, onde foram avaliadas as políticas de enfrentamento à violência contra a mulher, bem como de que forma contribuir com o apoio necessário para essas vítimas. “Esse ‘Condomínio’, ele vem com a ideia de trabalharmos políticas públicas de emancipação. Mais de 80% das mulheres desistem de denunciar os parceiros, ou não dão continuidade no processo por medo e também por não vislumbrarem uma saída. Por não terem uma casa, sustento, renda, elas acabam se submetendo à violência”, explicou ao Portal aRede.

O projeto inicial prevê a construção de 50 casas, sendo que as obras iniciariam neste ano, com toda a documentação e custos. Dessa forma, a Associação das Mulheres buscaria recursos para o desenvolvimento do ‘Condomínio’. Além disso, Amanda revelou que a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, já teria sinalizado que procurará um terreno para a construção do local destinado às mulheres.

“É uma casa de passagem. A mulher fica ali por um tempo, até ela se reestabelecer, conseguir comprar sua própria casa, ou alugar, uma renda para sustentar sua família. Pretendemos que a obra seja financiada 100% pela sociedade civil, com verba privada”, concluiu a presidente da AMPG.

Prefeita parabeniza Associação

Na última segunda-feira (16), foi lançada, oficialmente, a Associação das Mulheres de Ponta Grossa. Sobre a criação do grupo, a prefeita Elizabeth ressaltou que é “um movimento importante de mulheres determinadas a ajudar a fazer de Ponta Grossa uma cidade referência em políticas públicas no atendimento à mulher. Parabéns pela iniciativa”, disse em uma rede social.

De acordo com Amanda, “toda e qualquer mulher pode ser associada, independentemente de partido, religião, profissão. É uma parceria em que todas consigam falar a mesma língua, para que a gente consiga o primeiro feito, que é a construção do Condomínio”. Mais informações sobre a Associação no Instagram (@ampgpr).

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