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Saúde de PG recusa proposta e indica mais paralisações

Profissionais suspenderão os trabalhos em 8, 9 e 10 de setembro, das 8h às 8h30, após recusarem, em assembleia, a proposta da Prefeitura Municipal.

Manifestações aconteceram em frente à UPA Santana, em Ponta Grossa
Manifestações aconteceram em frente à UPA Santana, em Ponta Grossa -

Rodolpho Bowens

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Profissionais suspenderão os trabalhos em 8, 9 e 10 de setembro, das 8h às 8h30, após recusarem, em assembleia, a proposta da Prefeitura Municipal

Os servidores da Saúde de Ponta Grossa iniciaram a paralisação nos serviços de atendimento nesta segunda-feira (6), conforme noticiado pelo Grupo aRede em 2 de setembro – clique aqui para mais informações. Os profissionais protestam por melhores condições de trabalho, e contra o corte do adicional de insalubridade de 40%, anunciado pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG) em 27 de agosto – a quantia retorna aos valores normais de 20%. As manifestações aconteceram pela manhã, ao lado da Estação Arte, em frente ao Terminal Central, e à tarde na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santana, na região central de Ponta Grossa.

O corte do adicional de 40%, segundo o Poder Executivo, se daria por conta que “evidencia-se a redução de contaminação, dos casos graves, das internações, onde os servidores já se encontram imunizados e preparados com treinamento e equipamentos para atuação” contra a covid-19, disseram no documento ‘Informação Administrativa aosTrabalhadores da Fundação Municipal de Saúde’. Entretanto, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (SindServ) se mostrou contra a decisão, ressaltando que a pandemia do coronavírus ainda não acabou e lembrando o surgimento de novas variantes do vírus como a ‘Delta’, que chegou, recentemente, na cidade ponta-grossense.

Proposta recusada

A PMPG, então, apresentou uma proposta aos servidores: o pagamento de mais um mês do adicional de 40%, e após esse acerto, o valor voltaria ao normal, de 20%. Apesar disso, em duas assembleias realizadas nesta segunda-feira (6), os trabalhadores recusaram por unanimidade a proposta apresentada pela Prefeitura Municipal. Além disso, eles decidiram suspender o atual processo grevista.

Porém, os profissionais concordaram em parar com as atividades da Saúde por 30 minutos, em 8, 9 e 10 de setembro, das 8h às 8h30. A informação foi confirmada pelo SindServ ao Grupo aRede – ao que tudo indica, os serviços de Urgência e Emergência, assim como da vacinação contra a covid-19, não serão afetados pela paralisação. Dessa forma, o sindicato deve aguardar uma nova proposta do Poder Executivo para pôr um fim a greve na Saúde da cidade ponta-grossense.

O Grupo aRede entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal, para saber o posicionamento do governo sobre os manifestos dos servidores. Eles indicaram que enviarão uma nota à imprensa. Porém, até o fechamento desta notícia, ela ainda não foi encaminhada – assim que for enviada, a equipe de Jornalismo publicará o pronunciamento do Poder Executivo.

Críticas ao Governo Municipal

Durante as manifestações desta segunda-feira (6), os profissionais utilizaram cartazes para criticar a decisão tomada pela PMPG e da prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Silveira Schmidt (PSD). “Prefeita Elizabeth, pagar o 40% de Insalubridade é o mínimo para valorizar os profissionais da saúde”. “Chegou a hora de mostrar de fato, se os servidores da saúde são valorizados ou usados”. “Os servidores da saúde estão exaustos, sobrecarregados! É isso que merecemos?”. Esses, são alguns dos protestos apresentados pelos profissionais. O presidente do SindServ, Roberto Carlos Ferensovicz, também esteve falando com os servidores.

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