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Stocco deixa CPI do Transporte após recusa de vereadores

Geraldo Stocco (PSB) decidiu deixar a CPI do Transporte Público após restante do grupo desistir de quebrar o sigilo fiscal e bancário da VCG e dos diretores da empresa.

Vereador de Ponta Grossa, Geraldo Stocco Filho (PSB).
Vereador de Ponta Grossa, Geraldo Stocco Filho (PSB). -

Rodolpho Bowens

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Geraldo Stocco (PSB) decidiu deixar a CPI do Transporte Público após restante do grupo desistir de quebrar o sigilo fiscal e bancário da VCG e dos diretores da empresa

O vereador Geraldo Stocco Filho (PSB) pediu o desligamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo, criada para investigar a atuação da Viação Campos Gerais (VCG) em Ponta Grossa. A decisão do parlamentar foi tomada nesta sexta-feira (17), após os demais membros da CPI desistirem de pedir a quebra do sigilo fiscal e bancário da VCG e dos diretores da empresa. 

Segundo Stocco, a quebra do sigilo fiscal e bancário da empresa e dos diretores era essencial para dar condições adequadas para os membros da CPI investigarem o tema. "Atualmente a análise é feita sobre planilhas que a própria empresa fornece, sem qualquer controle externo. A Prefeitura repassou mais de R$ 1,5 milhão para a VCG e nós não podemos investigar as contas da empresa?", questiona Stocco.

O parlamentar critica a Viação que, durante a pandemia, atrasou o salário dos colaboradores por mais de uma oportunidade. "Eu não acredito na tese de que a VCG não tinha dinheiro para pagar os funcionários após 15 dias sem funcionar. Como uma empresa que tem um dos monopólios mais lucrativos da cidade não tem qualquer reserva para arcar com seus compromissos?", volta a questionar o vereador. 

Stocco lembra que sem os dados bancários e fiscais da empresa e dos diretores a CPI acabará fazendo um trabalho superficial. "Como nós vamos investigar uma planilha que a própria empresa passa sem ter outra fonte de dados? O transporte público sempre foi criticado pela falta de transparência e isso segue sendo realidade, a CPI não pode apenas aceitar isso", lamenta Stocco.  “A CPI tem a força jurídica para entrar na Justiça e pedir a quebra de sigilo bancário, porém, o presidente e demais membros optaram por suspender os requerimentos feitos pelo nosso mandato - feitos desde o início da CPI -  que solicitaram quebra do sigilo das contas. Diante disto, estou deixando a CPI do transporte coletivo”, explica o parlamentar. 

Stocco foi criador da CPI

O parlamentar foi o autor do pedido de abertura da CPI da VCG, em junho deste ano. A proposta do parlamentar tinha como objetivo investigar a VCG com relação ao cumprimento do contrato e a utilização dos recursos recebidos pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG). Com a saída de Stocco, as lideranças partidárias deverão se reunir já na próxima semana para indicar um novo membro para a CPI. 

Com informações: Assessoria de Imprensa.

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