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Programas habitacionais têm mudanças positivas, diz APC

Governo e Caixa anunciaram corte de taxas e novos valores para construções populares,

À esquerda, Nelson Mitiru, e à direita, Ariel Tavares - vice e presidente da APC.
À esquerda, Nelson Mitiru, e à direita, Ariel Tavares - vice e presidente da APC. -

Da Redação

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Governo e Caixa anunciaram corte de taxas e novos valores para construções populares

O Governo Federal anunciou recentemente a redução da taxa de juros e outras medidas para programas habitacionais, entre eles o Casa Verde Amarela (CVA), destinado às famílias de renda mais baixa. O presidente e o vice-presidente da Associação Paranaense de Construtores (APC), Ariel Tavares e Nelson Mitiru, acompanharam o evento em Brasília e afirmaram que as mudanças devem dar um fôlego ao setor, que passa por problemas com alta de custos de produção e insumos. Nos últimos meses, construtores ponta-grossenses vinham se queixando que o teto do programa (R$ 190 mil) estava muito próximo do custo final das casas. Pela nova regra, o valor passará para até R$ 209 mil em cidades acima de 250 mil habitantes que não são capitais ou regiões metropolitanas, caso de Ponta Grossa. 

Mas a principal alteração anunciada para o CVA é a unificação da taxa de juros para famílias com renda de até R$ 2 mil por mês e a redução temporária de 0,5 ponto percentual na taxa de juros para famílias com ganhos mensais de R$ 4 mil a R$ 7 mil. Assim, ficam garantidos até o final de 2022 juros de 7,16% ao ano para cotistas do FGTS e de 7,66% para quem não é cotista. "A Caixa mostrou que está disposta a seguir como líder nesse mercado e que pode abrir mão de uma parte do lucro para fomentar a produção. Será benéfico para a habitação como um todo", explicou o presidente da APC. Apesar de esperada, não houve alteração nos critérios para financiamento dentro do programa, assim o Grupo 1 permanece para famílias com renda até R$ 2 mil mensais, Grupo 2 entre R$ 2 mil e R$ 4 mil mensais, e Grupo 3 entre R$ 4 mil e R$ 7 mil. 

Além de mudanças de teto e juros, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) também pretende ampliar o orçamento de programas habitacionais e de financiamento, sendo 10% para o próximo ano, 12% em 2023 e 15% em 2024, e fortalecer a cooperação com estados e municípios, que deverão ser responsáveis por garantir 20% do valor residencial e reduzir o valor financiado. De acordo com Ariel Tavares, o governo pretende assim atingir o público de menor renda. "Um exemplo de parceria é o Programa Casa Fácil PR, em que o Governo Estadual participa com R$ 15 mil para ajudar na entrada da casa própria. Inclusive o modelo realizado no PR vai virar referência nacional", comentou.

Com informações: Assessoria de Imprensa.

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