Reajuste da tarifa em PG deve ficar para novembro | aRede
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Reajuste da tarifa em PG deve ficar para novembro

Apesar disso, presidente do ‘Conselho’ relata que restam documentos para que a análise seja completa.

A Viação Campos Gerais (VCG) é atual responsável pelo transporte público de Ponta Grossa.
A Viação Campos Gerais (VCG) é atual responsável pelo transporte público de Ponta Grossa. -

Rodolpho Bowens

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Apesar disso, presidente do ‘Conselho’ relata que restam documentos para que a análise seja completa

O Conselho Municipal de Transportes de Ponta Grossa (CMT) recebeu da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG), nesta terça-feira (5), a planilha com o estudo técnico para o reajuste na tarifa do transporte público da cidade. O documento foi criado pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes (AMTT), a qual indicou um valor de R$ 8,35 para a passagem do ônibus - um aumento de 94% em relação ao valor atual, de R$ 4,30. A informação foi confirmada pelo presidente do CMT ao Grupo aRede, Elidio Carlos Curi de Macedo.

Apesar disso, o estudo técnico ainda não deve ser analisado pelo Conselho. Segundo Elidio, resta a documentação fiscal para que a verificação possa acontecer de maneira completa. Além disso, ele relata que isso deve acontecer na próxima quinta-feira (14), quando os novos membros do CMT se reúnem para eleger o novo presidente, bem como secretário do ‘Conselho’. Na ocasião, técnicos da AMTT também farão uma apresentação e sanarão dúvidas. A partir disso, o CMT terá 15 dias (prorrogáveis por mais 15), para analisar o possível aumento na tarifa do transporte público de Ponta Grossa, algo que não acontece desde 2019.

O cálculo tarifário da AMTT (disponível na íntegra clicando aqui) considera, por exemplo, custos operacionais como combustível, lubrificante, rodagem, peças e acessórios, serviços de terceiros relativos à manutenção, pessoal de tráfego, encargos sociais, uniformes, despesas com terminais, seguros, fundo de assistência sindical, custo de remuneração de diretoria, vida útil da frota e o Índice de Passageiros por Quilômetro (IPK).

Em 3 de setembro, a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Silveira Schmidt (PSD), se manifestou contrariamente a quantia de R$ 8,35. Segundo ela, “não há a menor possibilidade de se chegar a esse valor”, bem como “uma tarifa nesse patamar tornaria o sistema inviável”, reforçou há época. O vereador Geraldo Stocco Filho (PSB) também comentou, em 3 de setembro, que a quantia é “completamente inviável e irreal”. Além disso, pediu que a líder do Poder Executivo vete o possível aumento.

Após a apresentação da CMT, é que o Poder Executivo, por meio da prefeita, definirá qual será o novo valor da tarifa do transporte público coletivo.

Novo CMT

Segundo o Decreto nº 19.460, de 27/09/2021, o CMT de Ponta Grossa ficou definido com os seguintes membros:

- Secretaria Municipal de Planejamento e Infraestrutura, Celso Augusto Sant’Anna;

- Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), Amarildo Antonio Pramio;

- Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas Concessionárias do Serviço de Transporte Coletivo de Passageiros (Sintropas), Luiz Carlos de Oliveira;

- Empresa Concessionária do Serviço de Transporte Coletivo de Passageiros – Viação Campos Gerais (VCG), Gelson Forlin;

- Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Mário José Ornat;

- Ordem dos Advogados do Brasil de Ponta Grossa (OAB/PG), Wagner Ricardo Ferreira;

- Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa (AEAPG), Osvaldo Thibes Chaves de Oliveira;

- Câmara de Dirigentes Lojistas de Ponta Grossa (CDL), Antonio Carlos de Mário;

- Associação dos Usuários do Transporte Coletivo de Ponta Grossa, Lusinete do Rocio dos Anjos Dorigon;

- Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Elidio Carlos Curi de Macedo;

- Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes de Ponta Grossa (AMTT), Romualdo Camargo.

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