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Passagem de ônibus sobe para R$ 5,50 a partir de hoje em PG

Tarifa do transporte coletivo passa a custar R$ 5,50, um aumento de 27,90% em relação ao valor atual

 A tarifa não sofria um reajuste desde 2019
A tarifa não sofria um reajuste desde 2019 -

Rodolpho Bowens

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Tarifa do transporte coletivo passa a custar R$ 5,50, um aumento de 27,90% em relação ao valor atual

O transporte público de Ponta Grossa começou a operar, nas primeiras horas desta sexta-feira (26), com o novo valor na tarifa do ônibus. A partir de hoje, a passagem passa a custar R$ 5,50, um aumento de 27,90% em relação ao valor atual, de R$ 4,30. A tarifa não sofria um reajuste desde 2019. Dessa forma, Ponta Grossa passa a ter a passagem mais cara do Paraná no serviço de transporte público, que atualmente é de responsabilidade da Viação Campos Gerais (VCG).

De acordo com a prefeita de Ponta Grossa Elizabeth Silveira Schmidt (PSD), por meio de informações coletadas no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), o reajuste é uma forma de “preservar tanto o direito do cidadão/usuário como o interesse coletivo, bem como os reflexos impostos pelo período pandêmico e pela inflação que já ultrapassa a casa de 10,2%”. O valor de R$ 5,50 é abaixo de R$ 8,35, tarifa técnica que foi sugerida pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) de Ponta Grossa.

Com o aumento, que foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (24), se uma pessoa utiliza o ônibus quatro vezes ao dia, cinco vezes na semana, ao final do mês (22 dias de uso) a despesa mensal aumentará em R$ 105,60. Portanto, o gasto mensal passa dos atuais R$ 378,40 para R$ 484. Com isso, esse valor no mês é equivalente a 44% do salário mínimo.

A discussão para o novo valor da tarifa é de tempos. Por conta da ausência de uma resposta concreta do Executivo, o Conselho Municipal de Transportes (CMT) enviou um ofício a Prefeitura, na última terça-feira (23), solicitando “urgência” no anúncio da nova passagem, “para evitar um colapso no sistema nos meses de novembro e dezembro”, afirmou o CMT, que não teve as suas onze recomendações atendidas pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa.

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